sábado, 1 de abril de 2017

Poder Executivo de Panambi (RS): 1955 A 2020

 Exposição Temporária: Poder Executivo Panambi/RS  1955 a 2020 está disponível  para visitação no período de 28 de fevereiro até 10 de maio de 2017.
           Após 11 de maio,  as Escolas e Entidades interessadas  poderão  solicitar todos os materiais que compõem a referida exposição. 
              Cada Escola e/ou Entidade interessada poderá ficar com os materiais  por uma semana. 
                                         Contatos através do telefone 55 - 3375 3292.

Segue algumas fotos de visitação recebida em 28.02.2017
62 Anos de História do município de Panambi.

          Secretária Municipal de Educação e Cultura  Profª Marlise Rodrigues.

              Prefeito Daniel Hinnah, 1ª Dama Scheila Hinnah
              e a Coordenadora do MAHP, Profª Cléa Hempe. 

                Prefeito Daniel Hinnah e a 1ª Dama Scheila Hinnah. 
                                                                                                                                       
 
Crianças assistindo o vídeo Oficio de Ferreiro

                 Coordenadora da SMEC Profª Lucia Berlezi, mãe e esposo.


 
Pessoas da Comunidade diante da Coleção de Borboletas  
        Visão interna do espaço do Museu

  
Pessoas da comunidade - Visão interna do espaço do Museu.

   
                 Presidente do PMDB Delmar Hinnah e Esposa.    

             
               Governo e Relações Institucionais - Romário Heitor Malheiros - 
             Coordenadora do Transporte Escolar da Educação Profª. Rosemery Schmidt.

                 
                  Pessoas da Comunidade 

   
                  Pessoas da Comunidade 

    
             Pessoas da Comunidade 

    
             Pessoas da Comunidade 

  Pessoas da Comunidade

             Pessoas da Comunidade

  Pessoas da Comunidade

Coordenadora da Área de Inglês (SMEC)

       Convidamos a população em geral para conhecer os espaços internos do  MAHP e o seu acervo.
              Abaixo visão  parcial do acervo existente...

Visão da Exposição Poder Executivo Panambi/RS  e da Réplica da Igreja de Ulm da Alemanha

Acervo do MAHP - máquinas de costura

Acervo do MAHP

Acervo do MAHP -Tvs antigas

Acervo do MAHP - máquinas de escrever e de calcular

Acervo do MAHP - cozinha

Equipe do MAHP - 28.02.2017.

Durante o mês de março e abril o Museu recebeu ..... visitantes, sendo que  ..... do público eram alunos de escolas públicas municipais e estaduais. A seguir fotos das visitas recebidas.

  Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.

Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.

Escola de Estudos Domiciliares - 20.04.2017.

 E.E.E.M José de Anchieta - 24.04.2017.
(Palestra sobre Urbanização de Panambi/RS)


E.E.E.M José de Anchieta - 24.04.2017.
(Palestra sobre Urbanização de Panambi/RS)


E.E.E.M José de Anchieta - 24.04.2017.
(Palestra sobre Urbanização de Panambi/RS)

  EMEF 21 de Abril - 26.04.2017.

 EMEF 21 de Abril - 26.04.2017.

 EMEF 21 de Abril - 26.04.2017.

EMEF 21 de Abril - 26.04.2017.

  EMEF Costa e Silva - 26.04.2017.

 EMEF Costa e Silva - 26.04.2017.

EMEF Costa e Silva - 26.04.2017.


 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

  EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.

  EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.

  EMEF Paulo Freire - 27.04.2017.

  Escola por Princípios - 27.04.2017.

  Escola por Princípios - 27.04.2017.

  Escola por Princípios - 27.04.2017.

  Escola por Princípios - 27.04.2017.

 EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.

 EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.

 EMEF Bom Pastor - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.

 EMEF Mauricio Cardoso - 27.04.2017.



Publicações Jornal Folha das Máquinas
HISTÓRIA DOS 62 ANOS DO MUNICÍPIO
Autores:  
Cléa Hempe (Coordenadora do MAHP), Professora de Geografia
Janete Finger Scheuer, Professora de História
Marcos  Cristiano  da Silva Fischer, Professor de História
Temia Wehrmann, Professora de História
Revisão:
              Elis Regina Bayer (Coordenadora Geral da SMEC)


                   1º PREFEITO DE PANAMBI: WALTER FAULHABER - 1955 A 1959
Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 10 de março de 2017.


Vista aérea parcial de Panambi - década de 60. Acervo do MAHP, nº 2.186.
Walter Faulhaber administrou o município de Panambi de 28 de fevereiro de 1955 até 31 de dezembro de 1959.
O prédio da prefeitura foi instalado numa casa que havia sido de Minoly Gomes de Amorim, que hoje funciona com salas comerciais e localiza-se nas proximidades da Praça Engenheiro Walter Faulhaber.  
O primeiro prefeito para organizar seu gabinete levou móveis seus, angariou outros de amigos e governou gratuitamente.        
A Lei nº 14 de 28.03.1955 subdividiu o município de Panambi em dois Distritos denominados Panambi e Condor, fixando seus limites. A área total do município era de 829,68 km², abrangendo o 1º Distrito de Panambi com 550,50 km² e o 2º Distrito Condor com 379,18 km².
Para auxiliar na administração do recém-criado município, havia o cargo de vice-prefeito, ocupado por Levino Lautert e dois subprefeitos, respectivamente: Belizário Gentil de Oliveira (Distrito de Condor) e Abílio Arno Hartemink (Distrito de Panambi).
A Lei nº 109, de 14 de outubro de 1958 deu nova redação à Lei nº 51 de 13.09.1956, sobre a reorganização dos serviços municipais.
 No Art. 5ª descreve atribuições dos subprefeitos. Estes eram responsáveis pelos serviços de Assistência Social como: atendimento aos necessitados, fornecimento de remédio a preço de custo ou gratuitamente, transporte, hospitalização, sepultamento, maternidade, infância abandonada, manter atualizados fichários de famílias mais necessitadas para receberem auxilio, examinar caso a caso a verdadeira condição econômica de cada família e a distribuição dos auxílios previstos no orçamento.
No Art. 7º§1º dizia que enquanto o município não tivesse agrônomo, o serviço de Assistência ao Agricultor estava sob a responsabilidade do subprefeito do 1º distrito. Ao Serviço de Assistência ao agricultor competia: distribuir a preço de custo sementes, adubos, remédios para os animais, inseticidas para o combate às pragas, tudo em parceria com o Estado e União.
Quanto ao trabalho de conservação de estradas no distrito de Panambi e Condor, eram nomeados capatazes para coordenar e fiscalizar os trabalhos, sendo que cada capataz tinha sob sua responsabilidade algumas turmas.
Durante a gestão também foi elaborado e aprovado o Plano Diretor, sob Lei Nº 123/1959.
Passadouro Professor Hermann Staiger. Acervo do MAHP, nº 2.275.
Existiam outras leis, entre essas a que relatava que os colonos eram encarregados de manter a roçada em frente as suas terras, conservar abertos os escoadouros e valetas das estradas públicas que passavam por suas terras (RAM, 1956, p.12).
A demanda em investimentos em pontes, pontilhões, bueiros e barcas eram intensos, pois o município abrangia a bacia de formação do Rio Ijuí e o território era cortado e circundado por seis rios: Caxambu, Palmeira, Fiúza, Alegre, Divisa e Barbosa.  (RAP, 1956, p.13).  Entre as demandas, a construção e funcionamento de uma barca sobre o Rio Ijuí, que liga a Linha Fiúza com a Linha Mambuca (Barra do Barbosa). 
Uma das fotos ilustra, uma barca semelhante a que foi construída pelo poder público em 1956.
Foi realizado levantamento topográfico da cidade, melhoramento no sistema telefônico, criação da delegacia de polícia, construção da Sociedade Hospital Público de Caridade e criação da Agência Municipal de Estatística. O governo abriu ruas, construiu calçadas, deu início à canalização de águas pluviais, instalou o primeiro posto de saúde público, construiu passadouros, entre eles o que liga a rua 10 de Novembro com a 7 de Setembro, denominada passadouro Professor Hermann Staiger. 
Barca - imagem cedida por Irma Kalweit, 2002.
No final do mandato, os gastos com trabalhos de reconstrução e conservação de estradas municipais e para a construção de pontes e bueiros atingiram o percentual de 39% das despesas do total do município. No ano de 1959 foi construído um muro separador das pistas de rodagem da rua Barão do Rio Branco. 
Durante a primeira Administração foram redigidos e publicados Decretos e Nomeações, Editais e Regulamentações. Entre as várias leis, destaca-se o Código de Posturas (Lei Municipal nº 22). Esse possui 26 capítulos. No Art. 35 trata sobre resíduos sólidos (lixos). “As casas comerciais [...] são obrigadas a ter recipientes de ferro perfurado para recolher papeis, cascas de frutas e outros detritos que devem ser esvaziados pelos respectivos proprietários, diariamente”.  No caso de descumprimento da lei, era aplicada multa que variava entre Cr$ 50,00 a Cr$100,00 (RAM, 1956). Já havia preocupação com os resíduos sólidos (lixos recicláveis e orgânicos).
Devido à topografia acidentada da área da Praça Maurício Cardoso, necessitou-se de uma remodelação, a qual foi sendo executada em etapas, de acordo com o plano pré-elaborado.  Foram derrubados os cinamomos e no lugar plantados arbustos, árvores e flores apropriadas para o ambiente, construídos muros e colocados bancos novos.
Na educação foi criado o cargo de diretor de ensino. Em 1955 haviam 24 escolas que contavam com 23 professores. Através da Câmara Municipal eram concedidas bolsas de estudos para alunos carentes de escolas primárias particulares no interior. (RAM, 1959). O Governo Municipal também deu subvenções e auxílios para o Ginásio de Panambi, a Escola Técnica Agrícola e pagava aluguel para o Grupo Escolar Estadual na Vila de Condor.
Separador das pistas na rua Barão do Rio Branco. Acervo nº 2.262.
Em 1959 funcionavam 20 escolas municipais, sendo 13 no Distrito de Panambi e 7 no Distrito de Condor. A diminuição ocorreu devido a transformação de algumas em Escolas Rurais Estaduais. Diversos prédios das Escolas Municipais receberam melhoramentos que se faziam necessários, porém, grande parte dos prédios continuaram em estado precário, pois a Taxa de Educação e Cultura não era suficiente para atender tudo o que era previsto.
Conforme o Relatório da Administração, referente ao ano de 1959, juntamente com o prefeito, vice-prefeito e subprefeitos estavam à frente dos trabalhos os seguintes cidadãos: Diretor de Ensino, Professor Bruno Prass; Secretário e Contador, Senhor Conrad Döeth; Tesoureira, Senhora Lili Pinz; Capataz das Obras, Senhor Ernesto Dietz.
No final de cada mandato era organizado e publicado um Relatório da Administração Municipal apresentado em capítulos.
No Museu encontram-se Relatórios de prefeitos que atuaram no século XX e Jornais encadernados desde 1955 aos dias atuais, além de vários outros documentos.


2º PREFEITO DE PANAMBI: RUDOLFO ARNO GOLDHARDT – 1960 A 1963
                   Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 17 de março de 2017.

 Rudolfo Arno Goldhardt administrou o município de Panambi de 01 de janeiro de 1960 até 31 de dezembro de 1963.  Tinha como auxiliares: vice-prefeito Rudi Arnoldo Franke; subprefeitos Edmundo Eugênio Hauenstein, do 1º Distrito,  e Belizário Gentil de Oliveira, do 2º Distrito; na Contadoria Conrad Doeth, o qual assumiu a escrituração do Departamento Autônomo dos Serviços de Calçamento – D.A.S.C e do  Serviço Autônomo de Fomento Agrícola – S.A.F.A; na Tesouraria realizava o trabalho Lili Pinz até agosto de 1960, quando- exonerou-se. A partir desta data assumiu Helga Rehn. Na Educação Pública Municipal atuava o Professor Bruno Prass, que no último ano do mandato de Goldhardt solicitou desligamento por motivos particulares. No ano de 1961, a professora Wally Schneider assumiu como Coordenadora dos Serviços de Expansão Descentralizada do Ensino Primário – S.E.P.E.D  e permaneceu até o ano de 1962 quando solicitou desligamento.  Na vaga de Wally assumiu a professora Vera Knorr, que permaneceu no cargo até 1974, juntamente com o  Professor Romeu Kittel, que desempenhava as funções de Supervisor Pedagógico.
Visita Oficial do Governador do RS, Exmo. Senhor Leonel, de Moura Brizola   para Inauguração do Internato e Salão Nobre do Ginásio Evangélico de Panambi. Na foto momento de homenagem prestada pelos cadetes da Brigada  Militar. Acervo do MAHP, nº 7.258.

Os resultados sobre o índice de aproveitamento alcançado nas escolas em 1961 não foi considerado satisfatório.  No relatório da municipalidade (1961) as causas do baixo aproveitamento ocorreram devido aos seguintes motivos:

[...] as crianças no interior do Município, pela falta de convívio, mostram-se tímidas e pouco expansivas, dificultando, desta maneira, todo o trabalho e alfabetização. Outrossim, os métodos modernos de instrução demoram a chegar aos recantos mais remotos da Comuna, sendo que o Ensino Público Municipal não possui sequer um professor formado por escola normal. Além disso, a falta de pontualidade às aulas dá uma frequência média baixa, pois os dias de chuva e frio, épocas de plantio e colheita, além de outros motivos são argumentos para as crianças não frequentarem as aulas. (RAM, 1961, p.11).
  
No ano de 1963 ocorreu o lançamento da pedra fundamental do Colégio Nossa Senhora de Fátima. Durante o mandato de quatro anos foram construídos 21 prédios novos para as escolas municipais, 18 em colaboração com o Estado e 3  por conta própria, também 3 moradias para professoras. Goldhardt recebeu do antecessor 20 escolas municipais em funcionamento, abriu 18 escolas novas, foram fechadas 4 e transferidas para o estado outras 3.
A partir do ano de 1961, a chefia do Posto de Saúde Estadual ficou a cargo do Dr. Valentin Molina.
Os serviços de ajardinamento, arborização de ruas e extinção de formigas foi executado com muita presteza pelo jardineiro Rodolfo Schwingel.
Com relação à Assistência Social, dentro das possibilidades procurou-se  prestar a competente assistência aos menos favorecidos.
A junta de alistamento militar (JAM) funcionou a cargo do titular Waldemar Wentz até o final de 1962. Em outubro de 1962 foi extinta, sendo criada a 10ª Delegacia Regional de Recrutamento Militar (10ª DRM), com Sede no Município de Panambi, formada pelos municípios de Panambi e Santa Bárbara do Sul.
Foram decretadas pela Câmara Municipal de Vereadores várias leis municipais, as quais também foram promulgadas e sancionadas pelo Executivo. Destacamos algumas que reconhecem órgãos de utilidade pública, outras tratam sobre aumento de salário para o funcionalismo público e das taxas para o setor da educação.
No Quadro a seguir, as leis criadas pelo Legislativo e sancionadas pelo executivo:

Número da Lei

131/1960
Reconhece de Utilidade pública o Ginásio Evangélico Panambi
159/1961
Reconhece de utilidade pública a Sociedade de Leitura Hermann Faulhaber, fundada em 1903, registrada no INL, em 1938 e no Departamento de Ordem Política e Social  DOPS, em 1939;
172/1962
Reconhece de utilidade pública a Sociedade Panambiense de auxílio aos necessitados (SPANE)
152/1961
Reconhece de utilidade pública a Sociedade Escola Técnica Agrícola de Panambi (SETAP);
159/1961
Altera as tabelas I e II DA Lei Municipal nº 139 de 07.11.1960 que dispõe sobre os vencimentos e avanços trienais para os servidores municipais, nomeados e concursados
146/1960
Aumenta a Taxa da Educação e Cultura para 20%
 151/1961
Doação de um terreno de 5.000 m²  para o Governo do Estado, para a construção do Grupo Escolar na Zona Norte da Cidade
132/1960
Doação de terreno de propriedade do Município ao Departamento de Correios e Telégrafos do Ministério da Viação e Obras Públicas destinadas à construção para o Correio e Telégrafo
195/1962,
Institui o Serviço Florestal Municipal e estabelece o Plano de criação progressiva e sistemática de reservas florestais municipais
196/1963
Criação da Biblioteca Municipal. 29 de junho de 1963.
Fonte: Relatórios da Administração Municipal, 1960, 1961 e 1962. MAHP, 2017.

Segundo Goldhardt (1963) “a base de uma administração sadia e fecunda é o orçamento equilibrado e bem executado”.  A arrecadação a maior em 1960 foi de 15%, em 1961 de 28% e em 1963 de 33%.
Durante a gestão instalou o Posto municipal de Agronomia e o Posto de Inseminação artificial, a Coletoria Federal, o telefone para Iriapira e iniciou a Hidráulica. Em relação ao calçamento foram colocados 2.384 tubos de concreto e 116 caixas de inspeção na Vila Condor para desaguação das águas pluviais. Foi realizado calçamento de 60 mil m², sendo 40 mil m² em Panambi e 20 mil m² na Vila Condor. Construídos passadouros, entre estes na rua da Palmeira com Rincão, na General Osório e Alfredo Brenner; criada a Praça Hermann Staiger, próxima ao Colégio Evangélico Panambi; construído  prédio de alvenaria  com sanitários na Praça Mauricio Cardoso.
No discurso de posse do terceiro prefeito disse “de nenhuma maneira decepcionei os homens do campo e da lavoura”. Em relação às estradas municipais, o Departamento de Estradas e Rodagem foi o órgão que durante os 4 anos absorveu a maior parcela de todas as despesas realizadas pela Prefeitura. No ano de 1960 foram aplicados 51,5%; em 1961 52%; em 1962, 67%%.
Os dados demonstram que nos serviços da zona rural (interior) foram aplicados mais de 50% das rendas municipais. No interior do município foram construídas 261 obras, sobressaindo-se as pontes sobre os rios Divisa, Barbosa, Fiúza, Alegre e Caxambu.

Em relação ao trabalho de conservação de estradas rurais, o Relatório da Administração Municipal – RAM (1961) faz uma avaliação e diz “que foi humanamente impossível atender toda a rede de estradas do interior pelos seguintes motivos: prolongadas chuvas, falta de interesse dos capatazes e também grande parte das estradas exigiam a presença de máquinas, estas existiam, porém, não em número suficiente para atender todas as demandas da população da zona rural e urbana. No ano de 1963 novamente faz referência a que não foi possível atender a demanda de estradas na zona rural. Para solucionar o problema das estradas na zona rural foi recorrido ao trabalho manual de turmas de colonos que, pelo serviço prestado, eram pagos com vales dias”.
O parque rodoviário municipal foi enriquecido com a aquisição de mais um britador fixo de alta capacidade, um caminhão Chevrolet com um basculante, uma betoneira para fabricação de tubos e canos de concreto, um trator de esteira Urtrak, uma moto niveladora Caterpillar 12 e um trator de esteiras. Adquirido terreno da pedreira e para dar acesso a esta foi construída uma ponte sobre o Arroio do Moinho, na zona oeste da cidade.
Lançamento da Pedra Fundamental da Escola Nossa. Senhora de Fátima. Acervo do MAHP, nº 4.122.
O britador adquirido pela Prefeitura era cedido a particulares interessados, pois no município não havia indústria de britados. Além disso, o mesmo ficava ocioso devido ao fato de que funcionários eram solicitados para trabalhar em outros serviços de urgência.
Estiveram na gestão municipal autoridades como o governador Leonel de Moura Brizola, em 1961; o embaixador da República Federal da Alemanha Dr. Herbert Dittmann e sua esposa, em 1960; e o governador Ildo Meneghetti, em 1963.
Os Relatórios da Administração Pública Municipal (1960-1963) descrevem de forma minuciosa os trabalhos realizados com cada máquina que existia na Prefeitura Municipal, nome do operador, horas trabalhados, dias parados, domingos e feriados trabalhados, entre outros.
O Relatório da Administração Municipal de 1960 traz dados estatísticos  em tabelas do Censo sobre: população, cor, religião, frequência à escola e alfabetização, prole das famílias de Panambi, nacionalidade, situação das áreas dos estabelecimentos rurais, em hectares, utilização das terras, pecuária (quantidade existente), pecuária produção), pecuária (valor das vendas), veículos e equipamentos, valor dos bens, entre outros. Esses assuntos serão abordados em outra série de reportagens.
Segundo o Jornal o Panambiense (1965) Goldhardt primou pelo trabalho do município e aplicou a arrecadação muito bem como fizera seu antecessor. 


3º PREFEITO DE PANAMBI: RUDI ARNOLDO FRANKE – 1964 A 1968
                   Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 24 de março de 2017.

Rudi Arnoldo Franke esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1964 até 31 de janeiro de 1969. O vice-prefeito foi Abílio Arno Hartemink. E os subprefeitos foram respectivamente Waldemar Wentz e Belizário Gentil de Oliveira. Este último administrou como subprefeito do segundo distrito até 17 de novembro de 1965, quando o município de Condor emancipou-se.A Administração Geral compreendia a Câmara Municipal, Gabinete do Prefeito, subprefeitos, Secretaria, Contadoria, Tesouraria, Junta de Alistamento Militar e encargos diversos.
Na terceira gestão foi construído o primeiro prédio da Prefeitura, localizado na esquina entre as ruas Sete de Setembro e Alfredo Brenner. Esse prédio serviu de Sede entre o período de 1968 a 2000. Os investimentos na construção do prédio da Prefeitura Municipal de Panambi iniciaram-se em 1965 (Cr$ 12.193,006), 1966 (Cr$ 40.480,001), 1967 (Cr$ 23.698,57) e 1968 (NCr$ 92.001,64), também chamado de Palácio Municipal, pelas suas belas linhas arquitetônicas.
Em novembro de 2005 o Edifício Rudi Arnoldo Franke foi tombado e declarado patrimônio arquitetônico do Município de Panambi, pela Lei Municipal nº 2.447/2005 de 24/11/2005.
Em janeiro de 1969, foi afixada uma placa de bronze comemorativa à instalação dos serviços administrativos, nela consta que o prédio foi projetado pelo Engenheiro  Walter Faulhaber, a gestão na qual foi construído e o nome de seu construtor Ruprecht Hentges (O PANAMBIENSE,1969).
Vista parcial de Panambi, com a presença do Palácio Municipal e Correios e Telégrafos em fase de conclusão. Acervo do MAHP, Nº 2.297
Na gestão ocorreu o maior investimento no setor de transportes e comunicação, em 1965 - 50,38%; 1966 - 40%; 1967 - 45,10%;  1968 - 42,80.  Esses investimentos englobavam os operadores de máquinas, obreiros e turmas; materiais, combustíveis e lubrificantes; conservação de máquinas, veículos e ferramentas; construção de pontes, fretes, rancho para turmas volantes, britadeira, etc. e materiais para linhas telefônicas.  Entre as aquisições encontra-se um caminhão Chevrolet 1967 com caçamba, uma camionete  Pick – Up Willys – 1967 e em 1968 um rolo compactador para assegurar por mais tempo a conservação das estradas.
A rede de estradas municipais era de aproximadamente 500 Km, o que justificava um trabalho constante de conservação e melhoramento das mesmas, com emprego de todo o equipamento rodoviário e regular número de operadores e obreiros. Embora com a emancipação de Condor, no final de 1965, a área territorial do município tenha reduzido, e consequentemente também a rede de rodovias municipais, o investimento continuava em melhoramentos de máquinas, construção e reparos em pontes, entre outras.
Foram construídas pontes, entre elas sobre o Rio Palmeira, ligando Panambi à Ramada – Condor; sobre o rio Fiúza, ligando Linha Fiúza a Mambuca; sobre o rio Fiúza à Linha Encarnação (não foi inaugurada, porém, toda paga); na Linha Fiúza a Rincão Fundo, no Passo dos Lopes.  Na zona urbana foi construída uma ponte de concreto na rua Andrade Neves, acesso ao 3º Batalhão, sobre o Arroio do Moinho e foi construída a segunda via da ponte de concreto sobre o Arroio do Moinho à rua Hermann Faulhaber. Outras pontes foram reformadas ou reconstruídas. Também foram construídos 55 pontilhões na zona rural e 325 bueiros. Foram fabricados 3.582 tubos de diversas bitolas.
Ainda no setor de comunicação foi concluída a ligação telefônica na Linha Rincão Fundo; outra ligando Condor à Linha Divisa, quando ainda pertencia ao Município de Panambi; foi deixada em fase de conclusão a de Assis Brasil. Para construção da linha telegráfica, quase a totalidade da mão de obra foi custeada pela Prefeitura Municipal.
Quanto aos serviços urbanos, investiu-se principalmente na canalização de águas pluviais em diversas ruas, por exemplo, na Rua da Palmeira em 1965 foram colocados 138 tubos e na Rua General Osório 113 tubos. Foi concluída a canalização da Rua Holanda. E em calçamentos houve investimentos nas ruas Barão do Rio Branco, Arno Philipp e da Palmeira, entre outras. Acompanhando este trabalho, a canalização - colocação de hidráulicos paralisava em alguns momentos o serviço de calçamento. Adquiriu-se 3 terrenos para hidráulica e foi assinado o convênio com a CORSAN para a conclusão da obra. Investiu-se na arborização das ruas e no ajardinamento das Praças.
Foi instalado o Parque Infantil na Praça Central Maurício Cardoso que a partir de 1964 passou a denominar-se Praça Engenheiro Walter Faulhaber. Nesta ocorreu a pavimentação dos passeios e também construído um passadouro que liga as ruas Neu-Württemberg e Arno Phillip.
 Quanto à iluminação pública, a rede foi ampliada e melhorada com a substituição das lâmpadas comuns por luzes fluorescentes e de mercúrio.
Em relação aos resíduos sólidos (lixos) foi instituída a taxa de limpeza pública cujo objetivo era penalizar as pessoas que não respeitavam as orientações da administração municipal em relação às normas estabelecidas para recolhimento do lixo nas ruas principais. Os resíduos eram depositados no terreno do bairro Zona Norte.
Além dos serviços administrativos, o executivo cita em seus relatórios as insistentes intervenções para conseguir junto aos poderes competentes os vários anseios da população, entre eles a construção de um reservatório na Zona Norte da Cidade (1965) e a construção do Edifício para o Correio e Telégrafo. Para que a obra fosse concluída, a Prefeitura Municipal se comprometeu em arcar com a diferença de preço, já que a Empresa vencedora na concorrência queria abandonar a obra, devido à elevação de preço.
Ficaram em andamento as seguintes demandas: instalação de um Posto da SAMDU (criada pelo Decreto de âmbito nacional nº 27.664 de 30, de dezembro de 1949, que tinha por finalidade prestar assistência médica de urgência em ambulatórios e hospitais a esse fim destinado [...] (OLIVEIRA, 2014); as casas populares; a canalização do Arroio do Moinho e o serviço de esgoto cloacal. Para a criação do Banco do Brasil em Panambi houve interferência da Prefeitura junto às autoridades competentes e a colaboração com dois milhões de cruzeiros velhos para a aquisição do terreno. A partir de 13 de fevereiro de 1967 passou a vigorar o Cruzeiro Novo (NCr$). No entanto, nas prestações de conta usaram duas nomenclaturas:  Cruzeiro Novo e Cruzeiro velho.
Investiu-se em auxílio a famílias carentes e hospitalização, no ano de 1968 foram aplicados oito milhões e duzentos e oitenta e cinco cruzeiros velhos. Liquidado o total de dívidas com a Caixa Econômica Federal de Porto Alegre e Caixa Rural Neu-Württemberg, sendo contas pendentes quando o governo assumiu. Os compromissos referentes a salários, aquisição de materiais, construções, enfim todas as demandas realizadas foram totalmente pagas.
Ainda, no mês de janeiro de 1969, foi adquirido o terreno destinado ao campo de aviação, escriturado, pago e preparado para sua finalidade.
Sede da Prefeitura entre os anos de 1968 a 2000. Edifício Rudi  Franke
As escolas continuaram em pleno funcionamento e também ocorriam investimentos significativos. Foram construídos três prédios de alvenaria e cinco de madeira. Em 1965, o Serviço de Expansão Descentralizada do Ensino Primário (SEDEP) foi extinto e suas funções foram incorporadas à Divisão Municipalização do Ensino Primário (DIMEP), continuando esta com a mesma intenção de articulação com as redes municipais e particulares. Um fato marcante para nosso município em 1965 foi a aprovação da criação do Ginásio Estadual (aquisição de um terreno de 10.000 m² e doado ao Estado) e a inauguração do Colégio Nossa Senhora de Fátima, a qual também destinava subvenções, como ocorria também com o Colégio Evangélico Panambi.
Em 1966, com o desmembramento do Distrito de Condor, o número de escolas reduziu-se a sete escolas da “Rede Antiga” e onze Escolas do DIMEP.  Estas dezoito escolas foram atendidas por 22 professores, com turmas de 1º ao 5º ano, com a mesma coordenação (RAM,1967).
Em 1966 foi transferido por doação, um terreno urbano na vila Condor, com 525 m² ao Governo do Estado, para fins de construção do Grupo Escolar. O Município em 1966 não enfrentou maiores dificuldades na execução orçamentária e no desenvolvimento da gestão econômica, apesar das despesas do então 2º distrito de Condor, do primeiro quadrimestre, sem compensação, não arrecadando nenhum tributo (RAM, 1966).
O saldo era positivo, contando

... no Sulbanco um milhão cento e vinte e sete cruzeiros velhos, no Unibanco um milhão trezentos e quarenta cruzeiros velhos, no Banco do Brasil nove milhões cento e sete cruzeiros velhos, em Palmeira, 27cruzeiros novos, Banco do Rio Grande três setecentos e vinte sete cruzeiros velhos, na Caixa Rural um milhão duzentos e trinta e cruzeiros velhos, Caixa Econômica duzentos e sete cruzeiros velhos, o que dá um total de dezesseis milhões e uns quebrados, e o saldo no Caixa da Prefeitura é de dois milhões de cruzeiros velhos (O PANAMBIENSE, 1969, p.5).

Além deste saldo ainda restava cobrar o calçamento no valor de aproximadamente sete milhões de cruzeiros novos e a quota de retorno, no valor de quinze milhões, que segundo o relatório municipal daria um saldo de aproximadamente quarenta milhões à disposição da próxima administração.
Franke, em seu relatório, encerrou registrando “Nestes cinco anos que trabalhamos gratuitamente, à testa do Governo municipal, procuramos realizar aquilo que estava ao nosso alcance, e que julgamos de interesse de Panambi. Se mais não realizamos foi por motivos alheios à nossa vontade.” (O PANAMBIENSE, 1969, p.5). 
                                                                                                                                   4º PREFEITO DE PANAMBI: RUDOLFO ARNO GOLDHARDT - 1969  A 1972
                    Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 31 de março de 2017.

Rudolfo Arno Goldhardt administrou o munícipio de Panambi (RS) de 31 de janeiro de 1969 até 31 de janeiro de 1973. O vice-prefeito era Orlando Idílio Schneider. Na gestão só havia o cargo de subprefeito do primeiro Distrito, pois Condor havia se emancipado. Houve nos quatro anos dois subprefeitos que ocuparam o cargo em épocas diferenciadas. Walter Wahlbrink, de 01.02.1969 até 31.01.1971, e Remígio Assis Faccioni, de 01.07.1971 até 31.01.1972.  Goldhardt, durante a sua gestão, esteve assessorado pelos seguintes funcionários: na contabilidade Günter Rutz; na Fazenda Conrad Doeth; na Tesouraria Edmundo Hausenstein; como Secretário Municipal Werno Alberto Lohmann; na Secretaria de Educação e Cultura Coordenadora Vera Knorr, com o Supervisor Romeu G. Kittel.
Vista da área mais central da cidade de Panambi
Em virtude da topografia acidentada da Cidade, foram construídos dois passadouros, ambos ligando ruas Otto Kepler e Barão do Rio Branco, beneficiando a população que reside nas proximidades. Com a expansão da Cidade em todos os sentidos, novas ruas foram abertas, houve desapropriações que se tornaram necessárias e raros casos de desapropriação judicial.
Graças ao empenho do vice-prefeito, Sr. Orlando Schneider, junto a Companhia Rio-grandense de Telecomunicações, o Centro Telefônico foi equipado com uma nova mesa, houve ampliação de 120 para 306 assinantes.
A iluminação pública teve destaque especial, foram instaladas novas luminárias na Avenida Presidente Kennedy. O número de luminárias aumentou em 65%. Em 1969 foi instituída a Taxa de Eletrificação Rural, cuja arrecadação foi canalizada para a Cooperativa de Eletrificação Rural Alto Jacuí Ltda. de Ibirubá, com a finalidade de iniciar os levantamentos da eletrificação rural no município. No final do mandato de Goldhardt, Iriapira I e II já estavam sendo eletrificadas, além de outras em andamento.
Foram inauguradas obras importantes no Município, destacando-se: Prédio dos Correios e Telégrafos em 5 de março de 1969; o Prédio do Banco do Brasil em 27 de fevereiro de 1970; a Subestação da CEEE em 24 de maio de 1969; a Hidráulica (CORSAN) em 17 de abril de 1970.
Para o bem-estar social foi adquirida uma área de 9 ha a qual foi dividida em terrenos de 2 mil m², onde foram construídas as moradias com ajuda de firmas e particulares. As famílias em seus terrenos plantavam verduras e utilizavam para consumo e venda nas feiras livres.  Prefeitura e SPANE juntos auxiliavam no pagamento de receitas e mantimentos.
Com a evolução nos diversos setores econômicos do Município, houve a necessidade de um aeroporto maior. Vendeu-se o campo antigo do aeródromo para a Metalúrgica Faulhaber e adquiriu-se uma área maior ao lado norte da cidade. Empresas parceiras colaboraram no financiamento e execução da nova pista de aproximadamente mil metros de comprimento, destes, seiscentos metros ficaram concluídos, onde aviões podiam operar.
Na zona rural do município foram construídos 150 bueiros, nos quais foram utilizados 1.250 tubos de concreto, nas bitolas de 30, 40, 60 e 100 cm de diâmetro. Foram construídas 20 pontes com vão acima de 14 metros, nas localidades de Linha Iriapira, Serrana, Rincão Fundo, Esquina Handte, Esquina Fiúza, Encarnação, Maraney, Entre Rios, Faxinal, Caxambu, Italiana, entre outros.
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF fiscalizou proprietários de serrarias e por falta de cumprimento à legislação foram ameaçados de ter cassadas suas licenças para funcionamento. Esses procuraram ajuda junto às autoridades competentes e conseguiram contornar a situação. Foi firmado um convênio com o IBDF, a Prefeitura Municipal e os serradores em torno da execução de um Projeto de Reflorestamento. Para colocar em prática foi adquirida uma área rural de 18,18 ha, situada na Linha Pontão do Fiúza, e plantadas 36.000 mudas de Pinus Elliottis. O acordo firmado foi integralmente cumprido antes do tempo previsto.
No segundo horto florestal foi construída uma moradia para o zelador e aproveitada uma vertente para a construção de um pequeno açude para criação de peixes.
Ao assumir a Prefeitura Municipal, o Prefeito também assumia automaticamente a presidência da Junta do Serviço Militar - JSM. No início de 1969, a função de Secretário da 10ª Delegacia do Serviço Militar era exercida por Célio Schwingel, o qual mais tarde foi substituído por Silvio Wegener. Em 29 de setembro de 1969, em cerimônia especial, assumiu as funções de Delegado da 10ª Delegacia do Serviço Militar o Tenente Marcondes Machado. Em 01 de novembro de 1970 assumiu a Secretaria da 10ª Delegacia do Serviço Militar Valdir Cecil Schirmer, que exerceu o cargo até 15 de outubro de 1971, quando foi substituído por Vilson Bender. Com a extinção da 10ª Delegacia do Serviço Militar em 30 de dezembro de 1971, o 2º Tenente Marcondes Machado foi transferido para a Bahia, ficando em Panambi somente a Junta do Serviço Militar. Em 1972, Nadir Martini ocupou o cargo de Secretário da JSM, passando Panambi a pertencer a 9ª Delegacia Militar, sediada em Carazinho.
No ano de 1970, a Prefeitura colaborou com o Serviço de Vigilância Particular Noturna, organizada pelo Lions em nossa cidade, sendo extinta, foi assumida por empresa particular. Foi adquirido um terreno com 4.000 m² e doado ao estado, no mesmo deveria ser construído um prédio para abrigar o Destacamento da Brigada Militar, sediado em Panambi. Em 1971, a Prefeitura Municipal doou, por Lei Municipal, um terreno para a futura construção do prédio para a Delegacia de Polícia.
Encontro de Professores durante a administração do prefeito Rudolfo Arno Goldhardt
Em 23 de julho de 1971 foi criado o Conselho Municipal de Trânsito, que prestou relevantes serviços à comunidade, tanto na organização e fixação dos pontos de táxis e linhas de ônibus em todo o município.
Em 1969 foi iniciado o serviço de destocamento nas lavouras dos agricultores em nosso município, os trabalhos foram iniciados com o trator Caterpillar D.6, mas ainda no mesmo ano foi adquirido mais um trator Komatsu para dar vazão a demanda, na prestação de serviços, aberturas de estradas, destocamento e limpeza de lavouras, serviços de açudes, desmatamento e fechamento de barrocas.
No Setor de Esporte foi criado o Conselho Municipal de Desportos – CMD pela lei Municipal nº 246/1968 de 31 de julho de 1968. Teve seu início de funcionamento em 1969 com a presidência de Alfredo Kepler.  O CMD abrangia as modalidades: Clube de Lanceiros, Tênis, Xadrez, Futebol Varzeano e Tiro ao Alvo.
Existiam três clubes: Riograndense da Linha Jaciandi, Sempre Alegre do Rincão Frente e Gaúcho da Linha Iriapira I. Foi construída uma cancha de tênis na Sociedade Balneária de Panambi, sendo reiniciada esta prática esportiva no Município. Em 1971 foi realizado o primeiro campeonato de xadrez no município. Em 1970 o CMD organizou e promoveu o primeiro campeonato varzeano, no qual fizeram parte 16 times.  Em 1972, a Prefeitura auxiliava este esporte com ajuda financeira, pagamento de árbitros e fornecimento de bolas de futebol.
O CMD obteve o seu registro na Secretaria de Trabalho e Ação Social em 8 de agosto de 1972, recebendo a partir deste registro uma verba do Plano de Auxílio do Estado. Em 12 de agosto de 1969 foi designado Arnoldo Schaffazick como representante desta Modalidade quando foi criado o Departamento de Atiradores de Tiro ao Alvo. Para as modalidades Tiro ao Alvo, Clube de Lanceiros e Futebol Varzeano foi instituída pelo CMD uma taça municipal móvel, para o Clube que se tornasse campeão três vezes consecutivas ou quatro vezes intercaladas.
Foi investido em equipamentos para a manutenção da malha rodoviária, sendo que no final da gestão no Parque de Máquinas existiam: motoniveladora (3), compressor (1) conjunto Diesel Britador (1), britador fixo (1), caminhão (7), betoneira (1), trator (4), pick-Up Willys (1), rolo compactador (1), reboque de plataforma inclinável (1), teodolito fennel (1).
Com relação ao calçamento, Goldhardt avaliou no final do mandato que não alcançou as metas traçadas no início da administração pelo fato de que em 1972 a Prefeitura cedeu a pedreira para o Companhia Rodoviária CR 4, com sede em Carazinho, em virtude de ser a única em condições de fornecer as pedras para o asfaltamento da BR 285. Diante deste fato, a Prefeitura procurou outra pedreira, a qual apresentava pedra inferior, o tempo chuvoso também colaborou para o não cumprimento das metas. Nos quatros anos consta no RAM (1972) que as áreas calçadas ultrapassam 30.000m² apenas.
Os professores durante o mandato de Goldhardt passaram a receber o valor acima de um salário mínimo, isto é, de acordo com o nível de instrução, e mais o 13º salário e amparadas pelo Instituto Nacional de Previdência Social-INPS. O governo preocupou-se em ofertar a capacitação aos professores leigos, que haviam concluído o ginásio através do artigo 99. Esses foram enviadas para a Escola Normal em Júlio de Castilhos e cursavam em regime integral, um curso de 3 meses, que lhes garantia o título de professoras regentes do Ensino Primário. No final da gestão havia 33 professores. Entre os citados: 4 possuíam primário completo, 1 Ginásio incompleto, 10 Ginásio completo, 6 Normal 1º ciclo completo, 1 Normal 1º ciclo incompleto, 9 Normal 2º ciclo completo, 2 Normal 2º ciclo incompleto. Durante os quatro anos foram construídos novos prédios nas seguintes localidades: Linha Rincão Fundo, Pavão, Italiana, Maraney e Encarnação.
A Prefeitura, em convênio com o estado, construiu um prédio com 5 salas de aulas para o Ginásio Estadual. Também pleiteou verbas junto aos órgãos estaduais para construção de salas de aula na Escola Pindorama, devido as péssimas condições em que se encontrava, com as quais foi possível construir 5 salas. Já a Escola Estadual Arco Íris (Escola Estadual de Ensino Fundamental Adolfo Kepler) recebeu da Prefeitura um terreno e verbas do Estado, sendo construído um belo prédio (RAM, 1972). Em 1972 a Escola Belizário deixou de funcionar por falta de professor.
O MOBRAL iniciou suas atividades em 3 de outubro de 1970, tendo a Prefeitura recebido o apoio da União dos Estudantes Secundários de Panambi – UESP. A presidência foi ocupada sucessivamente por Hugo Becker do Amaral, Ben Hur Branco de Oliveira e Delmar Frees. Inicialmente foram instalados seis Postos de Alfabetização na Zona Urbana. No final de 1971, os primeiros 71 alunos receberam seus certificados de Conclusão de Curso. O Tenente Marcondes Machado realizou uma Campanha de Mobral Fraterno que além de atender os alunos visava atender problemas de habitação, trabalho, alimentação, higiene e principalmente dar orientação às famílias carentes e fiscalizar a matrícula e frequência dos alunos na idade escolar. Em 1972 foi iniciada uma nova campanha de alfabetização de adultos pelo MOBRAL de Panambi, sendo a mola mestra a UESP, que tinha na presidência Marino Moura. Foram instalados Postos de Escolas também na Zona Rural. Em 1972, concluíram o curso 52 alunos. Com a saída do Tenente Marcondes Machado e do estudante Marino Moura, em meados de 1972, o Mobral deixou de funcionar.
Em 1969, o Colégio Nossa Senhora de Fátima passou por dificuldades financeiras e a Prefeitura Municipal entrou em contato com a direção da Escola, e ofereceu auxílio dos cofres municipais, então, o educandário continuou formando os filhos de Panambi como professores (RAM, 1972).
A Prefeitura Municipal também auxiliou as Escolas Particulares da Zona Rural, concedendo um salário mínimo por mês a cada professor. Esses professores lecionavam nas Escolas Particulares: Madalena, Assis Brasil, Maurício Cardoso, Castro Alves e 1º de Maio.
A cada final de ano, a Prefeitura Municipal oferecia um churrasco aos professores municipais em confraternização com os funcionários da administração.  Em 1972, a pedido dos professores, a verba foi concedida para uma viagem de estudos, realizada em janeiro de 1973.
A Biblioteca Municipal foi criada pela Lei nº 196, de 29 de junho de 1963 e foi instalada em 8 de julho de 1972. Merecem destaque as damas dos rotarianos, que muito contribuíram para que fosse possível a instalação. Essas realizaram várias campanhas para arrecadação de obras, resultando em centenas de livros. O objetivo inicial da Biblioteca era a aquisição de livros técnicos, a fim de atender e dar possibilidades aos estudantes para realizarem suas pesquisas.


 5º PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER - 1973 A 1976
                      Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 07 de abril de 2017.

Orlando Idílio Schneider administrou de 31 de janeiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.  O vice-prefeito naquela gestão foi Fernando Gerhard Dose. A partir dela não houve mais o cargo de subprefeito.  Conforme Jornal, no término do mandato, o quadro da administração direta do prefeito era de 12 funcionários.
No ano de 1973 permaneceu como Coordenadora de Ensino a professora Vera Knorr. Conforme o Jornal “A Notícia Ilustrada” (1974, p.1, nº 397), a partir do ano de 1974 assumiu o cargo de Supervisora Pedagógica do Serviço de Ensino Público Municipal a professora Terezinha Peringer. O Setor Educacional, em virtude do aumento de demandas, teve o Serviço de Educação Pública transformado em Departamento de Ensino e subdividido em dois setores: supervisão pedagógica a cargo da professora Terezinha (atendia aos professores na parte de orientação, fiscalização e assistência) e administração, sob responsabilidade de  Werno Alberto Lohmann (atendia a necessidade de conservação de prédios, organização de arquivos escolares e assistência ao Círculo de Pais e Mestres). Em dezembro de 1975 assumiu a coordenação do Departamento de Ensino a professora Marlene de Moura Kuhn.
A porcentagem de aprovação de alunos que compareceram aos exames foi respectivamente: em 1973 – 76%; em 1974 – 80%; em 1975 – 96%; em 1976 (?). Nesses quatro anos foram atendidos anualmente em torno de 1.410 alunos, com 60 professores. Esses se responsabilizavam por 47% dos alunos do Ensino Fundamental.
Foi investido na construção e ampliação de escolas. No ano 1973 foi concluído o prédio escolar Dona Leopoldina – na Linha Italiana, e o prédio da Escola Primeiro de Maio em Rincão Frente.  Já em 1974 foi construído prédio da Escola Bom Jesus, no Passo dos Rodrigues, da Escola Capitão Minoly, Linha Iriapira I e ampliação de salas na Escola Rui Barbosa-Linha Pavão, além de iniciada a construção da segunda ala do prédio do Ginásio Estadual Poncho Verde, que foi concluído com o auxílio financeiro da Prefeitura. Em 1975 foi construído prédio novo para a Escola Santo Antônio da Linha Pinheirinho; na Vila Arco-Íris foi concluída a obra para Escola Costa e Silva; houve a Campanha Nacional de Alimentação Escolar - CNAE;
Retomou-se o apoio ao Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, programa criado em 1970 pelo Governo Federal com objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil em dez anos (MENESES, 2001).
Durante a administração foram apresentados diversos recitais de piano e canto, também programas recreativos de natureza diversa. O ponto culminante foi o primeiro Festival de Recreação Infanto-Juvenil, que mobilizou todos os colégios do município e o primeiro festival de corais organizado pela CAJUMAQ.
Prefeito Orlando prestigiando evento na sede do Município
Foram adquiridos os seguintes bens imóveis, sendo terrenos para: Quartel da Brigada Militar, Sindicato Rural, Campo de Pouso, Posto de Saúde, Bomba de Recalque da CORSAN, Incineração do Lixo, Prédios Escolares e para Abrigo das Máquinas e Equipamentos Rodoviários. Além disso, caminhão para a coleta e remoção do lixo. Também foram transferidos para a CORSAN 600 metros de terreno e uma área rural de 70.000 m²; foi construído alojamento do Corpo de Bombeiros em Panambi.  Além das aquisições e transferências de terrenos também foi realizada a construção de alojamento no Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola – CCTA. Foi desapropriado o terreno onde se achava instalado o Sindicato, a fim de realizar o alargamento do leito do Arroio do Moinho, sendo que a Prefeitura fez a doação de outro terreno.
Já os bens móveis adquiridos foram: para a instalação da Câmara Municipal, automóvel Volks- Variant para o Prefeito, camionete Pick-Up/ Chevrolet ano 1973 e uma Ford-Willys- 1975, ferramentas e aparelhos para oficina mecânica, trator escavo-carregador, móveis e utensílios para escolas, livros para a biblioteca municipal, aparelhos e ferramentas manuais, pedestal e microfones para a Câmara Municipal, máquina de escrever para a Junta do Serviço Militar, um britador, entre outros.
Com a aquisição de maquinários rodoviários aumentou-se a produção e o rendimento dos serviços de remoção de terra e obras de empedramento, facilitando a locomoção dos chefes de obras, obreiros, assim como o material de natureza diversa. No decorrer do mandato algumas épocas do ano foram comprometidas em função das chuvas, temperaturas e clima.
Em 1973, além dos serviços de conservação e de melhoramentos, destacam-se: construção de ponte sobre o Rio Caxambu, pontilhões em diversas estradas do interior, colocação de bueiros e reconstrução de pontilhões de madeiras, entre outros.
Em 1974, foi concluído e inaugurado o quartel da Brigada Militar, com o  qual a Prefeitura contribuiu financeiramente.  No dia 14 de dezembro de 1974, foi inaugurado o restaurante Moinho Velho (“Zur Alten Mühle”) e ocorreu o lançamento da pedra angular do Hotel Elsenau com a presença do Secretário do Turismo do Estado, Dr. Roberto Xavier.
Houve a manutenção de dois hortos florestais (um na Linha Pontão do Fiúza e outro na BR 158 – área adquirida para o depósito de resíduos -“lixos”, na BR 158) e a organização de mais um horto florestal na Linha Rincão Frente, no CCTA. Foi dada assistência agropecuária a todas as atividades que se desenvolveram no Município de Panambi. Essa se processou em colaboração com o CCTA, com a Associação Conservacionista de Panambi-ACOPAN, com a Eletrificação Rural, com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Panambi e com a ASCAR.
Em relação à viação, transportes e comunicações, deu-se prosseguimento à conservação e recuperação das estradas, à retificação e ao alargamento de vários trechos, ao empedramento, assim como à construção, reconstrução e reparação de pontes, entre elas a de Linha Assis Brasil sobre o rio Ijuí, foi construída ponte sobre o rio Fiúza com duas pistas, um vão de 32 metros integrando a Avenida Konrad Adenauer, também investiu-se em pontilhões, bueiros e canalização de arroios.
O Relatório Anual Municipal – RAM, de 1975, destaca a Colaboração da Companhia Intermunicipal de Estradas Alimentadoras – CINTEA que realizou o alargamento de estradas no trecho compreendido entre a BR 285 e a Estação Belizário, uma das rodovias mais antigas e mais importantes da Comuna. Também de importância foram os trabalhos de retificação, alargamento e empedramento realizados na estrada que leva de Panambi a Iriapira I e a Capão Alto. Essa estrada além da importância para a circulação das riquezas também atraia produtores de cidades vizinhas. Foi iniciado o serviço de nivelamento e terraplanagem no futuro campo de pouso, entre outras.
Solenidade alusiva ao Dia do Imigrante em 1974 (Foto: acervo do MAHP)
Conseguiu-se, com a CORSAN, maior extensão de água potável, também teve início o fornecimento de água por meio de poços artesianos.
A Prefeitura Municipal deu assistência à Cooperativa de Eletrificação Rural, devido a que essa ainda não havia instalado a sua sede. No ano de 1973, foram instalados postes nas localidades de Morengaba, Maraney, Ocearu, Caxambu, Jacicema, Gramado, Assis Brasil e Entre Rios, com esta ação foram beneficiadas 300 economias de luz (unidades consumidoras/instalação elétrica). O dia 17 de junho de 1973 constitui-se um acontecimento marcante com a inauguração da primeira etapa de eletrificação rural. Em 1974 a COPREL já iniciou a extensão da rede para as Linhas Rincão Fundo, 7 de Setembro, Rincão Frente e 15 de Novembro.
A Junta do Serviço Militar de Panambi, no ano de 1975, era chefiada por Nadir Martini e sob a Jurisdição da 9ª Delegacia de Serviço Militar sediada na cidade de Carazinho. Martini também atendia a Unidade Municipal de Cadastramento do Incra, a Secretaria da Comissão Municipal de Desportos e a emissão de Carteiras Profissionais (RAM, 1974).
Considerando a importância do Setor do Cadastro Imobiliário, foi contratado o técnico Rangel Figueiredo junto a Auditoria e Planejamento –AUDIPLAN. Ao Setor do Cadastro foi atribuída à fiscalização e o exame prévio de plantas e projetos de loteamento, serviços esses de grande utilidade para todos os planos de expansão urbana.
As atividades do Setor da Saúde restringiram-se à assistência médico-hospitalar e farmacêutica prestada através do hospital público de caridade de Panambi a um grande número de pessoas em situação de vulnerabilidade, à manutenção dos serviços de assistência no Posto de Saúde local e à contribuição ao Hospital São Pedro e à Santa Casa da Misericórdia, ambos de Porto Alegre.
Em relação ao Bem Estar Social – As despesas deste setor se relacionam ao Seguro contra acidentes de trabalho, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, à formação de patrimônio de Servidor Público – PASEP, assistência farmacêutica aos funcionários, salário família, entre outros.
Em 11 de setembro de 1975, com a presença do urbanista e técnico  Dr. Demétrio Ribeiro, Diretor da ARQUIPAN (Arquitetura e Planejamento Ltda.), foi assinado o contrato em torno da preparação do Projeto para a ampliação do Plano Diretor da Cidade.
Algumas datas em destaque: 7 de setembro de 1975 aconteceu a inauguração da placa alusiva aos 100 anos da Imigração Italiana, na Praça do Imigrante; “Em 29 de março de 1975, em Solenidade de entrega de título de ‘Cidadão Panambiense” ao Tenente Cel. José Figueiredo de Castro - Comandante da CR- 4 sediada em Carazinho, companhia encarregada da construção da BR 285; em 17 de agosto de 1974 foi inaugurado o Posto de Saúde na presença do Governador Euclides Triches.

6ª  PREFEITO DE PANAMBI: HERMANN DIETRICH -  1977 A 1982
                      Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 13 de abril de 2017.

Vista parcial da ponte em construção na BR-158. Enchente em 1982. Acervo do MAHP
Hermann Dietrich administrou de 01 de fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, juntamente com o vice-prefeito Erico Werner Kepler. O vice-prefeito assumiu a chefia do município em várias circunstâncias. Também por necessidade a prefeitura esteve a cargo dos presidentes da Câmara Municipal de Vereadores. Numa das oportunidades o presidente da Câmara Municipal assumiu e executou obras e tomou decisões entre estas a remoção da taipa do rio Fiúza, colocação de quebra-molas, construção de bueiros, etc.
Na gestão ratificaram todos os assessores da gestão anterior, apenas foram introduzidas algumas modificações no Setor de Obras e no Setor Administrativo. Foi implantado um novo sistema de contabilização a partir de janeiro, e este setor foi entregue ao jovem Guinter Rutz. O mandato estendeu-se por 6 anos devido alterações na Constituição Federal, sendo que o Art.209 teve nova redação e interpretação "Os mandatos dos atuais Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e seus Suplentes, estender-se-ão até 31 de janeiro de 1983, com exceção dos Prefeitos nomeados”.
A educação permaneceu sob a Coordenação de Marlene de Moura Kuhn (1977- 1982).  No setor houve investimento de 36% do orçamento. Havia 97 professores. A administração municipal efetuou a assinatura de diversos convênios para melhoria do Ensino Fundamental, entre estes a distribuição de 61.680 quilos de alimentos para merenda escolar, dezesseis novos prédios foram construídos em alvenaria com uma ou duas salas de aula (entre estes a Princesa Isabel na Linha Inhame em convênio com o Estado), um de madeira e outros quatro ampliados. Também, em todos os exercícios, foram destinadas verbas para as Escolas Particulares de 1º e 2º graus.
Para assinalar o evento do início da colonização do nosso município, foi erigido um marco junto a ”Paineira da Encarnação” em homenagem aos colonizadores desta terra. O marco foi descerrado no dia 31 de agosto de 1977.
Uma das obras em destaque foi a ampliação da rede de água, que teve a parceria entre a CORSAN e a Prefeitura Municipal. Dessa forma, 90% da área urbana passou a usufruir do serviço. Foram perfurados 5 poços artesianos nos seguintes bairros: Zona Norte, Alvorada, Vila Alto Paraíso, Vila Italiana e Vila Fritsch. Também na Zona Rural nas Linhas Gramado, Inhame e Linha Assis Brasil.
Houve a aquisição de diversas áreas: do atual Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt, da Delegacia de Polícia, da CIRETRAN (já instalada), da agência da Previdência Social, 6 hectares junto ao Cemitério Público Municipal Ipiranga, da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde e outras para prédios escolares. A área para construção do Ginásio de Esportes foi um dos itens da plataforma governamental, sendo adquirida uma área de 7.200 m² junto a Avenida Konrad Adenauer e construído o Ginásio de Esportes. Outra área de 4.500 m² foi adquirida junto ao campo de esportes do Grêmio Desportivo Panambi (GDP), objetivando atender uma das várias necessidades da Comunidade. Para dar maior fluxo foi alargada e retificada parte do Arroio do Moinho. Foi dada atenção especial à canalização das águas pluviais em ruas a serem calçadas e posterior curso de águas. 
Os serviços de calçamento foram intensificados como nas ruas Otto Kepler e Barão do Rio Branco. Foi realizada a pavimentação asfáltica nas ruas: Andrades Neves, Holanda, Alfredo Brenner, Sete de Setembro, Benjamim Constante e o Canteiro da Praça Walter Faulhaber.  Ocorreu a abertura de ruas em loteamentos novos já aprovados há mais tempo. Com o desenvolvimento da área urbana tornou-se necessária a elaboração de um novo Plano Diretor.
Construídas pontes, entre elas, no Passo Treulieb, Linha Fiúza, Linha Encarnação e na rua General Osório. As duas últimas foram reconstruídas devido a enchentes. De 1977 a 1979, foram construídos doze pontilhões e inúmeros bueiros reconstruídos. Foram colocados 141 bueiros novos. Foram construídos mais de 150 bueiros de diversas bitolas, tanto na zona urbana como rural, com a utilização de 1.500 tubos. Foram empedrados e compactados mais de 300 Km de estradas no interior do município, entre gerais, vicinais e acessos particulares, com o objetivo de facilitar o escoamento da produção das lavouras (safra), recolhimento de leite, transporte coletivo e transporte escolar. Os maiores índices foram atingidos nos últimos dois anos, em função do efetivo apoio recebido da Cintea.
Para efetuar essas melhorias,  adquiriram-se equipamentos rodoviários. Foi enfatizada a extensão da rede de luz e iluminação pública para as vilas em expansão e ruas abertas.
Houve apoio à prática do esporte, principalmente varzeano, bem como às demais atividades como: Tiro ao Alvo, Lanceiros e outros. Foram executados serviços de terraplanagem e nivelamento de vários campos para esportes, entre as beneficiadas encontravam-se as localidades da Linha Maraney, Ocearú e Boa Vista. Foram construídas quadras polivalentes nas vilas Arco-Íris, Fensterseifer, Maraney e Encarnação.
O prédio Rudi Arnoldo Franke, no final de 1978, recebeu pintura nova, recolocação de pisos, entre outros. Foi colocado na praça o busto do primeiro prefeito municipal de Panambi-RS, em dezembro de 1979, durante os festejos dos 25 anos de emancipação político-administrativa. Nestes festejos incluiu-se a inauguração do Elsenau Hotel.
Em 1978 foi criada a Lei Municipal que prevê uma verba dos três por cento (3%) da Receita Orçamentária Municipal para aplicação em reflorestamento e aquisição de áreas verdes, bem como o fornecimento de mudas aos agricultores e demais pessoas interessadas. Foi enfatizado o plantio de árvores nos passeios das ruas da cidade, nos hortos florestais e principalmente no acesso à BR 285. Inclusive foram doadas mais de 15 mil mudas a particulares. Por iniciativa da Câmara de Vereadores e com apoio do Executivo Municipal foi instituída e comemorada em Panambi a 1ª Semana da Natureza.
Houve um acordo entre o corpo de bombeiros de Ijuí e a Prefeitura de Panambi. Esta última adquiriu o material necessário para construir o prédio, próximo à estação rodoviária, bairro Vila Nova. Com recursos inteiramente da municipalidade foi edificado um moderno quartel para abrigar a Estação local de bombeiros, além de dar assistência aos veículos e outras necessidades verificadas. Em maio de 1980 foi instalada a Agência da Previdência Social, e em 27 de janeiro de 1983 foi entregue o prédio próprio. Ambos com a interveniência do governador eleito Jair Soares.   
A Prefeitura em convênio com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Panambi adquiriu uma Kombi-ambulância que esteve a serviço da população do Município. Para auxiliar famílias carentes foram intensificadas atividades do Núcleo da LBA, COMASCO e SPANE, auxiliando com alimentos, agasalhos e medicamentos, principalmente por ocasião das enchentes de 1977 e 1978. Em 1982 Panambi também foi atingida por um vendaval e enchente, incluindo o prédio da Escola Poncho Verde. Foi reativada a Feira dos produtos hortifrutigranjeiros para oferecer integral apoio aos produtores e garantir à população a aquisição de produtos sadios.
Em convênio com Gabinete da primeira Dama do Estado, Sra. Miriam Gonçalves de Souza, aplicou-se recursos dos projetos “Casulo” e “Pré - Creche” para a construção de duas creches (Na Vila Nova e Piratini), destinadas ao atendimento de 140 crianças. Na implantação houve participação ativa dos setores de Assistência Social do Município, sendo a manutenção feita quase que integralmente pela Municipalidade.
Os alunos da zona rural receberam transporte para frequentar as escolas na zona urbana, na ausência de escolas próximas, cerca de 200 alunos eram transportados diariamente, cabendo ao Município o ônus de 75% e o restante de investimento aos pais de alunos nos primeiros dois anos de mandato. 
Vista parcial de Panambi - Década de 1970. Acervo do MAHP
Em 10 de agosto de 1978 foi criada em Linha Rincão Frente, a Escola para Educação Especial Pequeno Príncipe, por iniciativa da APAE, com a finalidade de atender a clientela de 5 a 16 anos com síndromes e comprometimentos diversos. Por dificuldades financeiras para custear os recursos técnicos e humanos, em 1979, a Escola se desmembrou da APAE e tornou-se escola municipal.
O Conselho Municipal de Educação foi criado pela Lei nº 757/82, de 19 de março de 1982, e instalado em 16 de setembro de 1982.
A Biblioteca Municipal funcionava no mesmo prédio da Prefeitura, possuindo um acervo de 3.930 volumes, sendo que durante os 6 anos teve 21.216 consultas, esta contava com uma funcionária em regime especial.
Foi firmado convênio com a Secretaria da Saúde, implantando o Programa de Saneamento Básico/PROSAN com o objetivo de implantar o programa de saneamento nas vilas Alto Paraíso, Alvorada, Esperança, Pavão e Fritsch, com a colocação de lajes para sanitários e lavanderias públicas.
Inaugurado no final desta gestão o trecho de asfalto que liga Cruz Alta a Panambi, BR 158, e assinado o contrato para asfaltar o trecho de Panambi a Palmeira das Missões.
Foi instalada a Central automática DDI e DDD pela CRT, dotando Panambi dos mais modernos serviços telefônicos, através da discagem direta, a qualquer hora, para qualquer parte do mundo. 

7ª PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER – 1983 A 1988
                      Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 20 de abril de 2017.

Orlando Idílio Schneider administrou o município de 31 de janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988, juntamente com o vice-prefeito Eugênio Gressler. Seu mandato foi de 6 anos conforme Constituição Federal, Artigo 4º, parágrafo único.
Fizeram parte da administração direta: Miguel Schmitt-Prym, Secretário Municipal da Saúde e Ação Social; Günter Rutz, Secretário Municipal da Fazenda; Nadir Martini, Secretário Municipal da Administração; Júlio Cesar Lopes Pedroso, Secretário Municipal da Agricultura, Indústria e Comércio, Vitor Roberto Nehring, Secretário Municipal de Obras, Viação e Transporte; Marlene de Moura Kuhn - Órgão Municipal de Educação.
Em fevereiro de 1984 assumiu interinamente o Órgão Municipal de Educação, a professora Mary Léa Rolim da Silva (Simon) e logo após oficialmente. O Órgão Municipal, a partir de 28 de fevereiro de 1986, organizou-se sob a forma de Secretaria Municipal de Educação e Cultura- SMEC, o qual passou a contar com quadro na função de supervisores nesta secretaria. Buscou-se assessoria da UNIJUI para a Secretaria Municipal de Educação. Foi produzido e lançado o Livro “Panambi, Ontem-Hoje” pela SMEC, em 1985. 
A seguir as principais atividades da SMEC no decorrer dos quatro anos. 1984 - Aula Integrada, Pedagogia da Criatividade, Blocos Lógicos, Lei nº 7.044/82; 1985 - Atualização de Docentes em Alfabetização, Projeto Resgate da Cultura Local;1986 -  Atualização em Ciências e Matemática – Supervisoras tiveram curso na AMUPLAM 220h;1987 - Psicomotricidade, Avaliação da Aula Integrada, Matemática, Literatura Infantil e Avaliação; 1988 - Estudos Sociais, Ensino Religioso. Criação e instalação de 1º Grau em cinco escolas.  Em 1985 a rede municipal contava com 1.295 alunos de 1º ao 4º ano e 116 alunos de 5º aos 8º anos. Na zona urbana havia 9 escolas e na  rural 20 escolas. Foram atendidas em média 140 crianças da faixa etária de 0 a 6 anos, nas creches sob a supervisão da primeira dama Nelita Schneider.
Lançamento do Livro "Panambi, Ontem e Hoje"
Criado o Plano de Carreira para o Magistério Público Municipal em 26 de dezembro de 1986. Também neste ano foi criado a Associação dos Professores. O transporte Escolar era terceirizado e ao longo desta gestão 300 alunos foram beneficiados. A partir de 1987 ocorreu a realização de concursos públicos para o Magistério Público Municipal. Inaugurado em parceria com o Estado o novo prédio da Escola Estadual Poncho Verde, em 06 de novembro de 1987, com a presença do Governador do Estado Jair Soares. Também inaugurada em outra data a Escola Estadual de 1º Grau Hermann Faulhaber. Houve a construção e deixadas em fase de conclusão a Creche Amor Perfeito (para 70 crianças) e a ampliação da Creche Pequeno Lar.
Várias quadras de esporte foram construídas em escolas, entre elas: Rincão Fundo, Bairro Kuhn, Linha Gramado, Bairro São Jorge (junto a Escola Poncho Verde), Bairro Pavão, Linha Brasil (Escola Hermann Faulhaber) e Bairro Esperança. Para atender a clientela rural em seu meio ocorreu a transformação da Escola em 1º Grau Completo na Escola 21 de Abril, da Linha Rincão Fundo, atendendo também até a 8ª série, para evitar o deslocamento de alunos até a cidade.
Em 1987 a Educação Especial foi reestruturada em nível de atendimento, no município. A APAE passou a atender crianças e jovens com comprometimentos mentais mais severos e a Escola Municipal Pequeno Príncipe pelo atendimento dos surdos, cegos e crianças com comprometimento mentais leves e problemas de aprendizagem, que estavam enfrentando sucessivos anos de repetência nas escolas de nosso município.
Foi criada a Copa Municipal Infantil de Panambi/COMIPA, participando de eventos a nível estadual e federal, principalmente no Atletismo.
No início do ano de 1987 consta no Relatório em Obras o seguinte: duas Unidades de Centro Comunitário (Vila Piratini Bairro 02.08.1987; Vila Alto Paraíso 04.02.1987; Vila Fensterseifer 04.02.1987); duas Escolas novas do Estado; Uma Escola Nova no Município (Escola Sinodal – Linha Brasil. 04.02.1987), três ampliações de escola do Estado (Escola São João Batista, Escola Estadual Pindorama) três e do município (Escola Municipal Dona Leopoldina, Monteiro Lobato  e Vicente Hirstchmann)  e oito reformas de Escolas; Casa do Ajuris 250 m²; alargamento da ponte de concreto sobre o rio Fiúza 50 metros  ligando a Avenida Sete de Setembro com Presidente Kennedy; uma galeria ponte seca na Konrad Adenauer a qual dá acesso à área do SESI, sete quadras de esporte, nove cercados de Escolas, cinco abrigos construídos.
Realizado o alargamento da rua da Palmeira que dá acesso a Empresa Rehn, hoje Brunning Tecnomental e a BR 158 pelo Bairro Alvorada.
Implantada um novo sistema de iluminação nas duas Avenidas e procurou-se atender todos os bairros da cidade.
Assinado protocolo de Municipalização da Saúde em Panambi e logo foi aprovado e tinha como objetivo substituir a fila do INAMPS, por uma central de marcação de consultas, o estabelecimento de um plantão permanente no hospital de caridade e o atendimento universalizado e sem cobranças de taxas extras, garantindo o acesso a saúde preventiva a toda a população.
Adquiriu ônibus para a saúde, este foi provido de um gabinete dentário, um consultório médico e dois compartimentos de espera.
Foram instalados telefones em três localidades na zona rural:  Linha Gramado, Inhame e Maraney. Criado hortões comunitários nos Bairros: Esperança e Italiana, visando a melhoria da qualidade da alimentação. Na Praça foram construídas novas instalações sanitárias.
Visando solucionar os problemas de Lixo Urbano, a administração Municipal construiu em parcerias com empresas locais e tecnologia própria uma Usina de Reciclagem de Lixo. A Usina foi projetada pelo Engenheiro Nering, funcionário da Prefeitura. Foi inaugurada 01 de outubro de 1987, com a presença dos prefeitos da AMUPLAM. Em setembro foi iniciado os testes de funcionamento.
Foi doada a CORSAN uma área para construção de um reservatório com capacidade de um milhão de litros de água (Lei nº 967/1988). Tinha por finalidade solucionar o problema da falta d’água em Panambi, principalmente no bairro Zona Norte. Também houve preocupação com o problema da água nas localidades da zona rural. Foram construídos/perfurados 7 poços artesianos.
Uma das preocupações foi o investimento na recuperação e conservação do sistema viário de Panambi, foram calçados 29.199,64m², de ruas e 107.997 m² de ruas asfaltadas. O acesso Sul, ligando o centro da cidade até a BR 158 foi uma obra importante, inaugurada em 25 de novembro de 1984, com a presença do Ministro dos transportes.
Liberado recursos a fundo perdido, na ordem de 40 milhões de cruzados, para recapeamento do asfalto da Avenida Presidente Kennedy, acesso até a Vila Arco-íris. Empedradas 715 km de rodovias municipais de estradas. 
Quanto a canalização e colocação de bueiros e outros foi atingido 17.384 metros e foram colocados 47.293 cordões e efetuada na própria fábrica de tubos e cordões desta municipalidade. O material utilizado para asfaltar as ruas de nosso município foi preparado totalmente na usina de asfalto construída pela municipalidade com recursos tecnológicos próprios.
Foram construídas novas instalações no Parque de Máquinas localizado onde hoje é a AMISA como almoxarifado, oficina e setor de limpeza pública (a Notícia Ilustrada,1987). Criadas várias leis, a de nº 927/86 de 4 de julho de 1986 delimita os bairros.
A Feira do Produtor foi montada juntamente com a EMATER, para estabelecer um canal direto de comercialização entre o pequeno produtor de hortifrutigranjeiros e o consumidor.
Quanto à saúde bucal, além da atividade preventiva que se desenvolveu nas escolas e nas Associações Comunitárias, houve a implantação dos gabinetes dentários na Escola Bom Pastor (Bairro Kuhn, na Vila Arco-íris, na Zona Norte, em Gramado Assis Brasil e Rincão Fundo.
Implantados Postos de Saúde nos Bairros Zona Norte, Piratini, Rincão Fundo e nas localidades de Assis Brasil, Gramado. E também ambulatórios médicos nos Bairros Arco-Íris, Esperança e Alto Paraíso. Foram realizadas ações integradas de Saúde, com a formação de uma Comissão Municipal da Saúde representativo e participante e pioneira na implantação da Municipalização da Saúde, com uma ampla abrangência do atendimento gratuito, indiscriminado e de boa qualidade. Além da implantação do Sistema Unificado e Descentralização da Saúde – SUDS, as maiores conquistas foram o retorno do plantão médico do Hospital de Caridade à noite.
Para oferecer mais opções de lazer a nossa Comunidade o Poder executivo Municipal doou a área do Serviço Social da Indústria – SESI, para a construção do Centro Social e Módulo Esportivo, (Lei Municipal nº 955/88).
Em Convênio com Universidade da Kassel/Alemanha foi desenvolvido no CEAPEDE, antigo CCTA, um programa de Agricultura Demonstrativa Ecológica.
1º Seminário de avaliação da aula integrada 17.07.1987. Acervo do MAHP
Dentro do programa de reflorestamento o município era considerado destaque a nível estadual, pois além da produção de 300 (trezentos mil) mudas de espécies nativas e exóticas, possuía também uma câmara fria para conservar as sementes. As mudas eram distribuídas gratuitamente para os agricultores do município.
No setor do trabalho foi dinamizado o SINE, realizados cursos de aperfeiçoamento Técnico com a fundação Gaúcha do Trabalho e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR, e dada atenção especial às microempresas que tiveram inclusive assistência técnica e gerencial para a sua implementação. 


8º PREFEITO DE PANAMBI: DELMAR HINNAH  - 1989 A 1992
                        Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 28 de abril de 2017.

Delmar Hinnah esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992. O vice-prefeito foi Érico Aquino Weber. Contou com a colaboração de: Luiz Otávio Martins do Rosário - Chefe de Gabinete; Erico Aquino Weber - Secretário de Agricultura, Indústria e Comércio; Mario Schmidt - Secretário de Obras, Viação e Transporte; Orlando Schemmer - Secretário da Saúde e Ação Social; Henrique Gerardo Hartmann- Secretário da Fazenda; Adalécio Gomes Moreira - Secretário da Administração; Vera Knorr - Secretária da Educação e Cultura.
Inauguração Caixa de água instalada na Zona Norte


Segue resumo das principais obras e projetos desta administração.
- Realizado o primeiro Seminário Municipal de Educação, o evento reuniu professores das três redes de ensino e foi coordenado pela Professora Vera Knorr, onde foram discutidos problemas comuns e a apresentação de propostas para melhoria do ensino em todos os níveis. - Ampliação de várias escolas e iniciou-se a nuclearização das escolas rurais, em direção às com estrutura física maior e com o objetivo de garantir melhoria na qualidade do ensino, o que originou outro desafio: organizar e custear o transporte escolar, entre outros.  Destaca-se a construção do prédio na Escola Municipal Bom Pastor, bairro Kuhn, para atender as crianças da pré-escola (projeto piloto). Inaugurada a Creche da Zona Norte, em 4 de setembro de 1989 com capacidade de atendimento de 60 crianças.
Início dos trabalhos de terraplanagem do Distrito Industrial com a presença do Secretário do Estado
- Houve a construção de vinte e cinco novas salas de aula. Implantação de eleições diretas para Diretores nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental, o que foi um marco importante para a democratização na gestão das escolas. Criado em 1990, o Laboratório de Desenvolvimento Cognitivo - LADEC, o qual colocou a informática a serviço da educação e foram adquiridos oito microcomputadores MSX.  Instalado o Museu e Arquivo Histórico em prédio alugado pela Prefeitura Municipal; Atualizado o Plano de Carreira do Magistério Municipal.
- Discutiu-se a nível nacional o papel e importância das Bibliotecas nas Escolas no primeiro encontro nacional de prefeitos promovido pelo Instituto Nacional do Livro, em maio de 1989. No evento alguns gestores discorreram sobre a situação nos seus municípios. Surgiu um documento final o qual orientava que deveriam ser adotados elementos estratégicos na condução de políticas educativas e culturais. O documento relacionava as bibliotecas públicas e escolares, bem como as salas de leitura como verdadeiros espaços socializantes do conhecimento.
- A rede de abastecimento de água da CORSAN foi ampliada em 42.158 metros e construído um reservatório de água no Bairro Zona Norte para um milhão de litros, beneficiando em torno de 2.165 famílias com água tratada.
- Criado e implantado o DISTRITO  INDUSTRIAL pela Lei Municipal Nº 1.177, de 29 de julho de 1991, com a finalidade de promover a instalação de empresas do ramo industrial e prestação de serviços entre outras, regendo-se pelas normas instituídas por esta Lei e outras complementares ou regulamentares. No final de 1992 foi inaugurada a Aços Tromink, primeira empresa instalada do Distrito Industrial.
Lançamento Pedra Angular para o início da construção do Campus Panambi da UNIJUI
- Lançada a pedra fundamental para construção do prédio da UNIJUI- Campus Panambi.
- Em 05 de maio de 1992 começou a funcionar o primeiro Curso de Graduação no Campus/Panambi, extensão da UNIJUI - Engenharia Mecânica, com currículo apropriado para as necessidades das empresas locais, numa parceria com o PRCT (Programa Regional de Cooperação Científica e Tecnológica do Governo do Estado).
Início da terraplanagem da área do Complexo do Sesi
- Foi realizado o asfaltamento da rua 25 de Julho, ligando o centro da cidade ao extremo norte da zona urbana e  realizado calçamento de 302.724,99 m², também houve a canalização utilizando 35.706 tubos de concreto.
- Realizada a construção de 14 novas quadras de esportes, perto de escolas da cidade e do interior.
 - Apoio ao SESI para a construção do complemento social e esportivo (cedência de caminhões, máquinas e funcionários) para a terraplenagem do terreno.
- Construção de cinco depósitos para armazenar recipientes de agrotóxico, os quais num segundo momento eram recolhidos.
- Desenvolvido Mutirão Habitacional coordenado pelo vereador André Dieter Klos, o qual envolveu na época a Secretaria Especial de Habitação e Ação Comunitária da Presidência da República (SEHAC), Secretaria do Trabalho e Ação Social e Comunitária e a Prefeitura Municipal. Numa ação conjunta foram construídas 65 moradias e sorteadas após a conclusão entre os que haviam efetivamente participado do mutirão de construção.
- Realizado o I e II EVINCO. O II EVINCO inovou com a a introdução da 1ª Feira Agropecuária de Panambi.
 - Reativado o Conselho Municipal do Trânsito e este tomou providências nos trabalhos de pintura das faixas, colocação de sinalização e quebra-molas em alguns pontos estratégicos, como nas proximidades de todas as escolas. Destaca-se a construção de sete rótulas em entrocamentos perigosos da cidade.
 - Urbanização de três praças existentes: São João, Siegried Dietsche e da Emancipação.
- Foram construídos dois Centros de Saúde. O primeiro no bairro Alto Paraiso e o segundo no bairro Alvorada, em 1991. A data da inauguração foi marcada antes mesmo do início da construção. Por isso recebeu o nome de 12 de Outubro.        
-  Implementação do Programa de Eletrificação Rural, beneficiando 33 famílias.
- Inscritos projetos para ECO 1992, destes destacam-se o da Usina de Reciclagem de Lixo, Hortas Comunitárias, Açudes e Piscicultura. A ECO/92 reuniu estadistas de mais de 120 países e 50 municípios de todo mundo tiveram reconhecimento por desenvolverem projetos na área do meio ambiente. Oito municípios do Brasil, um do Rio Grande do Sul. Este foi Panambi.
- Ocorreu a reativação dos Conselhos Municipais formados por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, os quais contribuem para a definição dos planos de ação da cidade, através de reuniões periódicas e discussões. Dentre as suas atribuições inclui-se a defesa dos direitos dos cidadãos.
- Criado o Ambulatório de Fisioterapia e o Programa Municipal do Leite, beneficiando 200 crianças com um kg de leite em pó por mês.
- Implantado o “Circuito das Caminhadas”, com a construção de calçada acompanhando o rio Fiúza, na área do Parque Municipal, hoje denominado Rudolfo Arno Goldhardt.
Mutirões habitacionais implantados durante o mandato. Prefeito Delmar ajudando na obra.
- Elaborado e encaminhado à Câmara Municipal: Código Tributário e o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Panambi, e os projetos-de-lei dele decorrentes (Plano de uso do solo urbano, parcelamento do solo, fixação do perímetro urbano, código de obras, de meio ambiente e de postura e a delimitação dos bairros).

Mutirões habitacionais implantados durante o mandato.
- Criação do Programa de Subvenções Sociais às entidades sociais, recreativas, culturais, esportivas, religiosas, educacionais, filantrópicas e assistenciais.
Queremos agradecer ao ex-prefeito Delmar pela colaboração na elaboração do presente texto, bem como a cedência das imagens do seu arquivo particular.






9º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM – 1993 A 1996
                       Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 05 de maio de 2017.

Clubes de serviço foram parceiros na construção dos pórticos nos acessos à cidade
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1993 até 31 de dezembro de 1996. O vice-prefeito foi Orlando Idílio Schneider. Contou com a colaboração dos seguintes profissionais na administração direta: Nadir Martini, Ciro João Winck, Carmem Bottega, João Francisco Estula, Ilmo Roque Wathier, entre outros.
Segue a relação de obras, projetos, entre outros realizados nesta administração, bem como deixados em andamento.
- A Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio, a partir da Lei Municipal Nº 1.292/93, de 18 de janeiro de 1993 passou a denominar-se Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social. 
- Outra lei de destaque foi a de subsídio de 50% nas aquisições de remédios comprovados por receitas médicas, assegurando assim por lei, o direito aos funcionários municipais.   
- Implantou a unidade móvel de saúde, conhecida como Samaritana equipada com maca, oxigênio e materiais de primeiros socorros e curativa.
- Entregue em fase final o prédio para no Centro de Diagnóstico na rua Otto Kepler.
- Firmou convênio com o Governo do Estado para a construção do Pronto Socorro Municipal, encaminhou projetos e memoriais para a Secretaria Estadual de Saúde que designou recursos para a realização da obra, sendo que a administração seguinte deu continuidade.
 - Colocada rede de esgoto pluvial onde já havia calçamentos prontos em administrações anteriores.
- Assinou ordem de serviço atribuindo a um funcionário municipal vinculado ao setor de obras da municipalidade para formar uma turma de trabalho, com atribuições permanentes de limpeza e desobstrução do Rio Fiúza, do Arroio do Moinho, como medidas contra as enchentes.                                                  
- Construídas bocas de lobos sifonadas para evitar o mau cheiro. Ao todo foram implantados em torno de 20.000 m de tubos de concreto em esgotos pluviais.
- Preparou terrenos para a implantação das casas da Agrovila, das casas dos bombeiros e policiais militares, no loteamento Alves Klasener, nivelou os terrenos, fez o empedramento das ruas e forneceu os projetos das casas. Da mesma forma atuou no loteamento Popular Arco Iris e Alves Klasener II.
- Executou no Distrito Industrial as terraplanagens dos lotes, o empedramento de ruas, o calçamento de uma das vias, implantando rede de água e a iluminação pública.
- Reformulou o prédio da antiga Secretaria Municipal de Educação e Cultura e adaptou para receber a Incubadora Alfredo Fockink, da mesma forma foi coordenada a  implantação do micro-polo do vestuário.
 - Preparou terrenos para a instalação dos projetos do FUNDEC, em Gramado, em Iriapira e no trevo do bairro Kuhn.
- Apoiou em tarefas de movimento de terras para ampliação ou reestruturação das Empresas: Metalúrgica Faulhaber, SS Sucatas, Metalsaur, Brunning Tecnomental, Kepler Weber, Fockink, Waldow e outras.
- Investiu na construção e ampliação e reforma de Centros Comunitários nos bairros Sartori, Piratini, Esperança, Arco-Iris, bairro Fátima e Linha Gramado.
- Construído o prédio do PROMENOR, com dois pavimentos. Este se destina as crianças carentes que realizam oficinas em turno oposto ao escolar.  O maquinário foi doado pela Empresa Kepler Weber equipado para a produção de brinquedos e pequenos utensílios artesanais em madeira, que posteriormente são vendidos pela Associação. 
- Recuperou na área do CEAPEDE uma antiga instalação onde funcionou uma segunda casa do PROMENOR (elaboração de chás medicinais).
- Auxiliou na construção do prédio novo da APAE, sendo que a prefeitura entrou com a terraplanagem do local, projetos e o fornecimento da mão de obra. Da mesma forma ocorreu com a Obra do Parque Poliesportivo do SESI. A prefeitura disponibilizou mais de 1500 cargas de terra e serviços de terraplanagem.
- Construiu na Praça Engenheiro Walter Faulhaber uma edificação em estilo Germânico onde funciona a casa dos artesões de Panambi (KAUFHAUS). No dia 3 de março de 1995 houve a entrega a Comunidade “Kauflaus”, na oportunidade, o professor Bruno Prass, que presidiu a Comissão dos 170 anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, fez o uso da palavra, destacando a importância  desta construção no contexto da colonização alemã e do artesanato na formação da comunidade Panambiense.
- Construiu dois pórticos de acesso à zona urbana e 40 abrigos para passageiros de ônibus urbano.
- Dotou o Parque Municipal  de infraestrutura necessária para á realização do III EVINCO (construído  um anfiteatro ao ar livre, um pavilhão de eventos, instalado reservatório com capacidade de 10  mil litros de água).
- Construído a Sede da Associação de Funcionários Municipais, com ampla churrasqueira para suportar os grandes eventos.
Processo de mudanças de local da Usina de Reciclagem começou no mandato
- Ampliado o número de churrasqueira e bancos entre as árvores.
- Construída uma pinguela sobre o rio Fiúza unindo o lado maior do parque ao seu apêndice.
- Instalado duas canchas de vôlei na área, com arquibancadas móveis.
O Parque Municipal, através da Lei Municipal nº 1.434/95 de 24 de fevereiro de 1995. Art. 1º recebeu a denominação de Parque Municipal Rodolfo Arno Goldhardt. A área urbana de propriedade do Município, localizada na Av. Konrad Adenauer, cujas instalações e infraestruturas são destinadas para exposições, esportes, recreação e lazer.
- Construído prédio para a instalação do Museu e Arquivo Histórico Municipal, pois o mesmo estava locado em prédio alugado pela administração pública municipal, aproveitando a estrutura do Ginásio de Esporte existente.
- Transformado o Campo Piratini numa Praça Municipal de Esportes.
- Firmado convênios cedendo em comodato áreas para a construção de praças de esporte com as Associações de Futebol Mancha Verde, Roma, Bragantino, Alto Paraíso, também realizado convênio com o CTG Tropeiro Velho melhorando o Parque de Rodeio daquela Entidade.
- Investido na construção e ampliação de várias escolas: Escola Conrad Doeth, no bairro Fritsch, Escola Bom Pastor no Bairro Kuhn, Escola Waldenor Wincker no bairro Alto Paraiso, Escola Princesa Isabel no Bairro São Jorge, Escola 21 de ABRIL EM Rincão Fundo; Escola Costa e Silva no Bairro Arco Iris, Escola Rui Barbosa no Bairro Pavão e Escola Estadual Hermann Faulhaber no Bairro Sartori/Linha Brasil foram ampliadas.
- Realizada parceria com o governo do Estado na construção de prédios estaduais, a exemplo ampliação da Escola Pindorama e uma nova Escola Estadual no Bairro Arco Iris, hoje Escola Estadual Paulo Freire.
- Firmado acordo com o governo do Estado para ampliação da Escola Rui Barbosa.
- Entregues à comunidade Panambiense três novas creches nos bairros: italiana (Pingo de Gente), na Pavão (Raio de Sol), São Jorge (Gente Miúda). A Creche Bem-Me-Quer foi ampliada no bairro Piratini. Deixado em fase de conclusão as creches do Bairro Alvorada, Kuhn e Fensterseifer.

- Elaborado o Diagnóstico do Plano Diretor e neste havia apontamentos em relação ao procedimento da realização da coleta, do transporte e disposição dos resíduos sólidos urbanos e apontava recomendações para o trabalho realizado na Usina de Triagem e Compostagem, localizado na BR158.

10º PREFEITO DE PANAMBI: ORLANDO IDÍLIO SCHNEIDER – 1997 A 2000
                       Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 12 de maio de 2017.

            Orlando Idílio Schneider esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2000. O vice-prefeito foi Bruno Arthur Fockink. Contou com a colaboração direta dos seguintes profissionais: Walter Trein - Secretário do SEDES - Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Social; Júlio Goergen - Secretário de Obras; Miguel Schmitt-Prym - Secretário da Saúde; Sérgio Degen - Secretário da Fazenda; João Francisco Estula - Secretário da Administração; Elenir de Fátima Dill Winck - Secretária Municipal da Educação e Cultura; Enio Stahlhöfer - Secretário da Habitação, Trabalho e Ação Social; Paulo Schwingel - Secretário do Desporto, Turismo e Lazer e José Luiz de Mello Almeida - Secretário da Agricultura (NOTÍCIA ILUSTRADA,1997). Ocorreram alterações de nomes no decorrer da administração.
Coral Municipal Infantil foi criado no governo de Orlando Idílio Schneider
Em abril de 1997, aconteceu um problema ambiental na Usina de Triagem e Compostagem, localizada na BR 158, sendo que o Gestor Municipal, juntamente com representantes de diversos setores da comunidade,  reuniram-se para encontrar soluções.
Apresentou-se três áreas para relocalização da Usina de Triagem de Resíduos Sólidos (lixo). A área escolhida e adquirida foi a localizada em Rincão Frente. Deu-se início a legalização da Unidade de Tratamento dos Resíduos Sólidos localizada na BR 158 e concomitantemente a encaminhamentos para a autorização junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler - FEPAM para construção e relocalização da Usina. Os trabalhos de terraplanagem e construção parcial foram realizados na administração. Em fevereiro de 2000 deu-se início a coleta seletiva de resíduos através da campanha dos meios de comunicação. Foram realizados durante o ano debates, palestras de conscientização sobre a separação dos resíduos. A ARPA FIÚZA foi criada em 1997 e reconhecida de utilidade pública, através da Lei Municipal Nº 1.699/98. Em reunião com a municipalidade, o Prefeito prometeu e reativou o Conselho Municipal de Meio Ambiente. Ambos passaram a atuar em parceria para encontrar soluções para os problemas ambientais.
Na Secretaria de Educação estavam lotadas 5 escolas de 1º Grau Completo, 10 escolas de 1º Grau Incompleto, 6 Creches, um Laboratório de Informática Laboratório de Desenvolvimento Cognitivo - LADEC, o qual foi descentralizado, implantando gradativamente laboratórios de informática nas escolas. As primeiras Escolas em que foram implantados laboratórios de informática foram: Bom Pastor e Presidente Costa e Silva. No final dessa administração completaram-se 9 anos de informática educativa na rede municipal.
Foi criado em 1997 o Coral Municipal Infantil, estendido às redes municipal, particular e estadual e lançado o primeiro CD no ano de 2000. No mesmo ano foi criada a Escola de Talentos, numa iniciativa do Rotary Club de Panambi, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Vista aérea do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt
Implantou, a partir do ano de 1997, a escolha das equipes diretivas para todas as escolas de Ensino Fundamental, sendo que a escolha do diretor já ocorria desde 1991.
Em 1997, a SMEC voltou a instalar-se em seu antigo endereço, a rua Paissandu, nº 48. Neste período o Setor de Merenda também foi reinstalado devido à demanda. A Escola Waldenor Winkler foi ampliada para o 1º grau completo. No interior do município existiam apenas 8 escolas. Duas de 1º Grau completo: EMEF Madalena e EMEF 21 de Abril; Uma escola de 1º Grau Incompleto seriada: a Escola Maurício Cardoso; e cinco escolas multisseriadas unidocentes: as Escolas Almirante Tamandaré, Assis Brasil, Professor Ernesto Lammers, Osvaldo Cruz e Tiradentes. Destas, as escolas Tiradentes, de Linha Jacicema e Professor Ernesto Lammers, de Linha Morengaba foram municipalizadas totalmente, em 1997.
No ano de 1997 foi desativada a Escola Princesa Isabel da Linha Inhame e concluída a ampliação da Escola Municipal Madalena, da Linha Ocearu. Em 1998, o Município passou a atender 58% dos alunos do Ensino Fundamental.  
Ampliaram-se as Escolas: Escola Municipal Maurício Cardoso, da Linha Iriapira I; Escola Municipal Rui Barbosa, do Bairro Pavão e Escola Municipal Bom Pastor, do Bairro Kuhn. Concomitantemente, foram desativadas as Escolas Municipais Getúlio Vargas e Santo Antônio, da Linha Boa Vista e Pinheirinho, respectivamente, visto que a população rural continuou diminuindo. Neste ano devido ao aumento considerável de alunos decorrente da nuclearização na Escola Madalena, esta  teve implantado o 1º Grau e foi informatizada. Na zona urbana implantou-se a 6ª série na Escola Municipal Rui Barbosa, no Bairro Pavão e 5ª e 6ª séries na Escola Municipal Conrad Doeth, do Bairro Fritsch. Em 1999 a Escola Conrad Doeth novamente foi ampliada para atender 7ª e 8ª séries. Construiu-se quadras de esportes nas escolas, iniciando por Bom Pastor e Dona Leopoldina.
Em 1999 foram contratadas três kombis, nove micro-ônibus que eram pagos por quilômetros rodados e sete micro-ônibus, pagos por passagem. A Prefeitura dispôs três Kombis, duas camionetes Topic e dois ônibus.       Neste período foram transportados 1.200 alunos, destes 1.115 da Educação Infantil e Ensino Fundamental e 105 de Ensino Médio ( A NOTÍCIA ILUSTRADA, 1999). Ao final de um dia estes veículos rodavam aproximadamente 2.500 km transportando alunos. Todos os veículos foram equipados com cinto de segurança, e identificados com uma faixa amarela com a inscrição ESCOLAR, bem como houve a implantação de tacógrafos.
Foram colocadas duas linhas atendidas pela AVIPAN para atender a demanda dos professores, funcionários e alunos para deslocamento às Escolas Municipais Madalena e Rui Barbosa.
Nesse mesmo ano, por exigência de Lei, as creches passaram a denominar-se Escolas de Educação Infantil. Inaugurou-se as EMEI Sonho e Fantasia do Bairro Alvorada a EMEI PQ’Ninos, no Bairro Esperança (antes Escola Monteiro Lobato).
A Biblioteca Municipal foi transferida para o Edifício Rudi Arnoldo Franke, no segundo piso.
O Museu e Arquivo Histórico Municipal recebeu os livros da Extinta Sociedade de Leitura Hermann Faulhaber.
Aconteceu a 1ª Mostra “Mãos da Nossa Arte”. Foram perfurados vários poços artesianos. Instalou-se a fábrica de Schmier e geleias, pelo Fundec na Iriapira, em parceria da Prefeitura com a Fundação do Banco do Brasil.
Houve a construção da primeira ponte em concreto armado, utilizando materiais produzidos na fábrica de tubos na Prefeitura Municipal. Esta media 18 metros de vigamento inteiriço, a qual foi colocada sobre o rio Fiúza, entre as localidades das Linhas Morengaba e Rincão Fundo, conhecido como Wasserstadt (  A NOTICIA ILUSTRADA, 2000).
Zina Keidann e os livros da extinta Sociedade de Leitura
Várias obras de infraestrutura foram construídas, entre elas a conclusão da rua 25 de julho e o acesso asfáltico para UNIJUÍ, bem como a duplicação do Distrito Industrial com asfaltamento parcial da via de acesso.
Implantado o programa Pró-rural 2000, beneficiando várias famílias carentes da zona rural do município, com 72 projetos de moradia, nas quais foi realizada melhoria nos banheiros, abastecimento de água e energia. Foi realizada a campanha de tríplice lavagem de produtos fitossanitários.
Houve a aquisição de áreas para a Unidade de Tratamento da Coopeixe, da Cooperativa de Apicultores, para reimplantação da Horta Comunitária no Bairro Esperança. Esta última com a finalidade da produção de verduras e legumes para as famílias e para abastecimento da demanda  das escolas municipais, além da APAE e auxílio para Hospital e Lar da Velhice.
Também houve a construção de centros comunitários, em parceria da prefeitura com moradores. Foi criado o IMSS - Instituto Municipal de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Panambi pela Lei Municipal Nº 1.540/97, de 29 de janeiro de 1997. Estas são apenas algumas das obras. Em nenhuma das pesquisas dos prefeitos já mencionadas, apontamos cem por cento das obras realizadas.

11º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM - 2001 A 2004
                       Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 19 de maio de 2017.

Parque das Etnias no Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 01 de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2004. O vice-prefeito foi Henrique Hartmann, que faleceu antes de assumir o cargo. Com a vacância do cargo, assumiu o Presidente da Câmara conforme lei específica. Contou com a colaboração de: José Luiz de Mello Almeida - Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio; Francisco Pereira da Costa - Secretário de Obras, Urbanismo e Vias Públicas; Claudia Malheiros - Diretora da Saúde; Miguel Schmitt-Prym  acumulava o cargo de Secretário da Saúde; Alfredo Streicher - Secretário da Fazenda; Elenir de Fátima Dill Winck - Secretária Municipal da Educação e Cultura; Elizabeth Farias - Diretora da Habitação, Trabalho e Ação Social.
Segue resumo das principais obras e projetos desta administração, algumas concluídas e outras em andamento.
- Investiu em melhorias na iluminação pública, em recuperação de estradas do interior, realizou mutirões para  roçada, capina, patrolamento, escavações de poços  negros, etc.
- Ampliou o parque rodoviário, através da aquisição de seis veículos pequenos para uso da administração, quatro caminhões novos com caçambas, duas patrolas niveladoras, uma escavadeira hidráulica de alta capacidade, uma retroescavadeira, dois rolos compactadores, uma vibro-acabadora para asfaltamento, uma capinadeira para limpeza de ruas, uma valetadeira e um britador móvel. Também foi adquirido um trator e uma ensiladeira para a Patrulha Agrícola, para atividade mantida pela Prefeitura Municipal  para atender os produtores rurais.
- Ocorreu a instalação, em dezembro de 2003, da Patrulha Rural tendo como  incumbência policiar preventivamente e ostensivamente os estabelecimentos rurais. Foi uma iniciativa do Sindicato Rural, em parceria com a Brigada Militar com o apoio da Administração Municipal, Câmara de Vereadores, COTRIPAL, ACI e Delegacia de Polícia, entre outros.
- Houve construção de pontes, entre elas, a ponte sobre o rio Palmeira na divisa de Panambi e Condor, nas localidades de Rincão Frente e de Ramada, em parceria com ambos os municípios.
- Na zona urbana foi realizado o asfaltamento da rua Henrique Baal,  principais ruas do loteamento Alvis Klaesener, acesso sul do Distrito Industrial, entre outras.
Foi implantada a rede de água da CORSAN na área da ampliação do Distrito Industrial.
- Foi anexada ao Parque Municipal uma área de 10.441,30 m², costeando o rio Fiúza até a rua Pai Thomas, adquirida em 2002. Neste local foi construído em 2004 o Condomínio Parque das Etnias e Entidades Sociais. Também foi reestruturado o Pórtico de acesso ao Parque Municipal.
- Em relação à saúde foi concluída a obra do Pronto Socorro anexo ao Hospital e o Centro Público de Diagnóstico (inicialmente teve serviço de Mamografia, Ultrassonografia e Raio - X).
Foram ampliados os postos de saúde dos bairros Italiana, Esperança, Zona Norte, Alvorada e houve implantação de equipes do Posto de Saúde da Família - PSF.
Equipe de Orientação - o esporte da natureza
- Criou em 2003, a farmácia da Terceira Idade, uma parceira entre o governo do Estado e o município com o objetivo de oferecer medicamentos básicos, de uso contínuo.  Essa localizava-se próxima à Praça Central, gerenciada pela Administração Municipal de Panambi que distribuía medicamentos para pacientes idosos, cadastrados no Cartão SUS, encaminhados pelos Postos de Saúde, com receita médica.
- Implantou a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel, com verbas do Município e contribuição do Estado. Tratava-se de um veículo Fiat Ducato Maxi Cargo, com motor diesel turbo de 2.800 cilindradas. A UTI permitia o atendimento de emergência, especialmente quando da necessidade de transferência de paciente a hospitais de referência na região. Em julho de 2003 comprou duas UTIs Móveis e um aparelho de Raio X.
Criou a Lei Nº 2.360 de 10/12/2004 a qual dispõe sobre a redução da carga horária de servidores que possuem filhos com deficiência congênita ou adquirida.
- A Casa de Passagem teve sua sede entregue na forma de comodato.
  - Foi criada a Lei Municipal Nº 1.880/2001 de 10 de janeiro de 2.001 a qual trata sobre a organização do Sistema Municipal de Defesa do Consumidor – SMDC. Instituiu a Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor – PROCON, a Comissão Municipal Permanente de Normatização - CMPN, o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – CONDECON, O Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD.
- Ocorreu a mudança do Centro Administrativo Municipal do segundo piso do Banco do Brasil para o prédio próprio na Avenida Konrad Adenauer (antiga Savana Veículos). A mudança iniciou no mês de julho de 2003. O primeiro setor a ser transferido foi o de transporte, pois na época o estacionamento do transporte escolar no Parque Municipal causava reclamações especialmente nos finais de semana quando havia programações. A transferência gradual foi ocorrendo até os primeiros dias de janeiro. Já a Agência Ford teve sua nova sede em uma parte do antigo Parque de Máquinas. Com a mudança da oficina foi ampliada a fábrica de artefatos de cimento.
- Foi construído o Frigorífico da Cooperativa Regional de Piscicultores - COOPEIXE com recursos federais e da municipalidade, e em fevereiro de 2003 houve início do processo de industrialização.
- A Prefeitura Municipal firmou parceria com a comunidade de Passo dos Lopes, para reformar o Centro Social. Paralelamente ocorreram estudos para reaproveitar a escola desativada e implantar uma pequena fábrica de sucos cítricos.
- Em março de 2001 ocorreu a inauguração da Unidade Intermunicipal de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, na Linha Rincão Frente.
- Instituiu a Semana de Água no Município de Panambi, através da Lei Municipal Nº 2.299 de 12/04/2004.
- No ano de 2002, a Biblioteca Municipal passou a chamar-se Biblioteca Municipal Adil Alves Malheiros através do Projeto de Lei 2094/02 de 20/08/2002.
- A SMEC, a Biblioteca Pública Municipal, a Escola de Talentos e o Conselho Municipal de Educação - CME passaram a funcionar no antigo Centro Administrativo, Prédio Rudi Arnoldo Franke.
- Em 2002 haviam 09 Escolas Municipais de Educação Infantil atendendo 650 crianças; 03 Escolas Municipais de Ensino Fundamental Multisseriadas com 38 alunos; 11 Escolas Municipais de Ensino Fundamental atendendo 3.934 alunos.
- Foram adquiridos em torno de 50 computadores,  ocorrendo  a continuidade da instalação de laboratórios de informática nas escolas municipais.
- Em 2003 foi realizada a primeira Feira do Livro Municipal.
- Em 2004 a SMEC disponibilizou diversas atividades no turno inverso às aulas como: língua alemã,  dança, natação, balé, ginástica olímpica e orientação, além da Escola de Talentos e de Danças Tradicionalistas.
- Ocorreu a ampliação de várias escolas, entre elas, Escola Dona Leopoldina do Bairro Italiana, Princesa Isabel, Rui Barbosa, Bom Pastor, Presidente Costa e Silva e das EMEI’s do Bairro Pavão e Italiana, e uma nova EMEI nos Bairros São Jorge.
- Ocorreu a construção de quadras cobertas nas Escolas Rui Barbosa, Waldenor Winkler, Conrado Doeth e Princesa Isabel e foi construído o primeiro Ginásio de Esportes na Escola Bom Pastor.
- Em 2004 foi adquirido o 14º ônibus para o transporte escolar, sendo que com a aquisição mais as Kombis novas já adquiridas e as vans antigas que o município já possuía, a frota de transporte escolar garantiu autossuficiência do Município para o transporte de seus alunos (ANI 02/02/2004).
Novo pórtico de acesso ao Parque Municipal
- Ocorreu a entrega de campos de futebol e sua terraplanagem (Zona Norte, Pavão, Esperança, Medianeira e Italiana); a cobertura do Centro Comunitário Jardim Paraguai e feitas melhorias nos centros Comunitários dos Bairros Wolgien e Sartori.
- Implantou loteamentos novos no Bairro Pavão, anexos ao loteamento Alvis Klaesener I e beneficiou famílias que recebiam até quinhentos reais por mês (para cerca de 200 famílias). As outras áreas já escrituradas localizam-se na Vila Planalto (6 hectares) e no Bairro Arco Íris 18,5 hectares.  
- Institui o programa Nenhuma Família Sem Casa, o qual dispunha sobre a política habitacional do município para a população de baixa renda e criava o fundo habitacional popular.
- Foi assinado contrato para construir quinhentas e cinquenta casas populares com a Caixa Econômica Federal, pelo sistema Programa Subsídio à Habitação – PSH, de Interesse Social do Governo Federal.
- Criação de Lei Municipal Nº 1.882, de 10 de janeiro de 2001, que autorizou o município a doar uma área de 5.787,75 m² para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Panambi – APAE, de Panambi.

                 12º PREFEITO DE PANAMBI: DELMAR HINNAH – 2005 A 2008                                                 Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 26 de maio de 2017.

Delmar Hinnah esteve à frente da Prefeitura Municipal, em seu segundo mandato, no período de 01 de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2008. O vice-prefeito foi Bruno Arthur Fockink. Contou com a colaboração dos seguintes secretários: Secretário Municipal  de Agricultura, Indústria e Comércio Ênio Gilnei Malheiros; Secretário de Obras e Urbanismo Orlando Schemmer; Secretário da Saúde Adalécio Gomes Moreira; Secretário da Administração e Recursos Humanos André Dieter Klos; Secretário da Fazenda e Planejamento Natanael Mücke; Secretária Municipal de Educação e Cultura Nara Viviane Graeff. Ao longo do mandato houve substituição de alguns Secretários.  
Quadra de Esportes da EMEF Princesa Isabel
Na área da Educação ampliaram-se as áreas de lazer nas EMEIS Amor Perfeito e Gente Miúda. Na EMEI Pingo de Gente foram reorganizados os espaços. Todas as EMEIs no final do mandato tinham autorização legal de funcionamento.  Foram ampliados os prédios da EMEF Conrado Doeth, em 2006 e da EMEI Sonho e Fantasia, esta duplicando o número de vagas. Foi construída a Quadra de Esportes da EMEF Princesa Isabel no Bairro São Jorge.  
Houve preocupação em atender crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Em agosto de 2005 teve início o Projeto Compassos. Este compreendia várias modalidades de ensino, ou seja: aulas de música, saxofone, acordeom, flauta doce, teclado, violino, violão e bateria; e, atividades físicas como ginástica olímpica, orientação, ballet, natação, capoeira. Na área musical deu-se continuidade a parceria com o Rotary Club de Panambi (Escola de Talentos).  O projeto Compassos ofereceu oportunidades de aprendizagem e inclusão social reforçando o ensino desenvolvido no horário escolar em torno de 1100 alunos, e ofertando ensino em turno inverso.
A iniciação profissional dos jovens também foi uma preocupação dessa administração. A partir de 2005, jovens das 8ª séries participaram de capacitação que envolvia atividades práticas e teóricas no Centro Tecnológico do CEP.  A partir do ano de 2008 foram beneficiados com iniciação profissional 120 alunos por ano.
Investiu-se em novos ônibus para o transporte escolar municipal e também foram destinados significativos repasses em subvenções para o transporte universitário.
Houve uma articulação regional para a instalação do Instituto Federal Farroupilha, Campus Panambi e foi doada uma área para a construção do mesmo. 
No Museu e Arquivo Histórico foi colocado forro, películas e restaurado o piso.
Houve a instalação da Central de Projetos, com a função principal de coordenar a elaboração de Projetos e habilitar o município junto aos Governos Federal e Estadual na obtenção de recursos.  Os responsáveis participaram de capacitação.
Foi criado o Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) – Panambi/RS, sendo o primeiro curso no Polo Presencial, o de Especialização em Educação Ambiental, da UFSM (RS).
No setor da Patrulha Agrícola houve substanciais investimentos.  No final do governo o setor contava com dois tratores, uma ensiladeira, duas grades aradoras e uma envaletadeira, que viabiliza a construção de redes de água. Foram feitos 103.335 m² de ASFALTO: nova camada de asfalto do bairro Arco Íris até o Posto 300; nova camada de asfalto na rua 25 de Julho, até a Bruning; nova camada de asfalto na Avenida Adolfo Kepler Júnior passando pelo bairro Esperança e, asfalto novo ao redor da praça Engenheiro Walter Faulhaber.   
Houve a pavimentação de10 quilômetros de ruas com calçamento e 36 vias públicas concluídas. O Parque de Máquinas foi modernizado para atender com mais agilidade pedidos das comunidades da Zona Urbana e Rural. Nesta gestão houve a manutenção de mais de 500 km de estradas do interior.
Foram investidos mais de 200 mil em construção, conclusão e reforma de centros comunitários nos bairros Italiana, Pavão, Wolgien,  Alvorada, Jaciandi e Jardim Paraguai. Foi construído Albergue da Cruz Azul. A manutenção da iluminação pública foi terceirizada e isso permitiu que todas as lâmpadas queimadas fossem substituídas em, no máximo, 48 horas.
Av. Adolfo Kepler Jr.
Implantado o primeiro Projeto de Promoção da Atividade Física- Academia (aparelhos diversos ao ar livre). Em dezembro de 2008, estavam adquiridos e pagos novos equipamentos para a ampliação do projeto Academia Panambi nos bairros da cidade. 
Investiu-se numa nova e moderna lavanderia para a Sociedade Hospital Panambi.
Foram feitos investimentos no Complexo Esportivo Piratini, com a construção de muros, novo alambrado, arquibancadas, novo gramado e moderna iluminação para jogos à noite.
Em relação à inclusão social várias famílias foram beneficiadas na zona urbana e rural com terreno e casa.
Na agricultura, o produtor rural teve condições de produzir e gerar renda para toda a sua família. Investiu-se na Frutipan, na COPEQ e na construção da Casa do Mel. Também foram abertos sete novos poços artesianos beneficiando as linhas Ocearu, Jaciandi, Entre Rios, Serrana, Rincão Frente, Rincão Fundo e Iriapira I.
No Distrito Industrial foram feitos mais de 15 mil m² de calçamento, melhorias na iluminação pública e implantação de rede de água.
Em abril de 2007, lideranças da administração conduziram negociações com os controladores da KW em Brasília e no Rio de Janeiro para viabilizar a manutenção das atividades da Kepler Weber em Panambi, pois a empresa enfrentava grave crise financeira.
Em julho de 2008 o município de Panambi recebeu o Troféu Bronze do PGQP pelo extraordinário desempenho na Gestão Pública. Somente Panambi e Porto Alegre foram agraciados.
Em dezembro de 2008, a Prefeitura de Panambi recebeu destaque com o Prêmio de Responsabilidade Social - promoção da Assembleia Legislativa.
No final do mandato havia 8 PSFs funcionando 8h diárias com médico, odontólogo, equipe e agentes comunitários da saúde.
A Farmácia Básica Municipal possuía 112 tipos de remédios, entre medicamentos básicos e controlados. O estoque era suficiente até março de 2009. No final de 2008 estavam disponíveis e funcionando  3 ambulâncias e 3 veículos leves para deslocamento de pessoas para exames especiais ou tratamento como hemodiálise, quimioterapia e radioterapia.
Em 2007 foram realizadas mais de 22 mil consultas nos Postos e Unidades Odontológicas.  De 2005 a 2008 foram confeccionadas 1978 próteses.
Em janeiro de 2007, o Conselho Municipal da Saúde aprovou a complementação de 70% nos procedimentos médicos e hospitalares sobre a Tabela SUS que estavam defasados há 12 anos.  Esta decisão encorajou a Administração a fazer uma proposta de reorganização dos pagamentos, garantindo melhor remuneração aos profissionais e total transparência nos faturamentos.
Em relação às famílias carentes, 507 famílias foram cadastradas e beneficiadas. O Programa do Leite atendeu pessoas em situação de vulnerabilidade social, sendo que nesta gestão foram atendidos 302 idosos e 204 crianças regularmente.
No Projeto Bairro em Ação as prioridades das ações eram decididas pelos próprios moradores, em reuniões populares para elaboração do Orçamento Democrático.
Acesso ao Campus da Unijuí - Av. Prefeito Rudi Franke
Em relação à responsabilidade ambiental foi recuperada a área degradada na Linha Rincão Frente e investidos R$565.538,00. No antigo lixão (BR 158) foram investidos R$150.000,00 na área degradada. Foi feita a coleta de óleo da cozinha em diversos estabelecimentos em parceria com a Empresa CETRIC, de Chapecó/SC.
A Administração 2005-2008 deixou mais de R$1.800.000,00 de dinheiro em caixa (recursos livres) e as contas todas pagas. Um belo exemplo de seriedade e competência na administração pública.

13º  PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM - 2009 A 2012
                       Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 02 de junho de 2017.

Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da Prefeitura Municipal, em seu terceiro mandato, no período de 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2012. O vice-prefeito foi José Luiz de Mello Almeida. Contou com a colaboração dos seguintes profissionais: secretário municipal da Agricultura, Indústria e Comércio: Júlio Goergen; secretário municipal de Educação e Cultura: Elenir de Fátima Dill Winck; secretário da Fazenda: Jorge Dose; secretário da Saúde acumulado pelo Prefeito; secretário de Obras, Urbanismo e Vias Públicas: José Luiz Mello de Almeida; advogado geral do Município: Nadir Martini; Presidente do Instituto Municipal da Seguridade Social- IMSS: Nelson Feiden (FOLHA DAS MÁQUINAS, 2009).
Atuaram como diretores (CC’s), departamento Habitação e Ação Social: Rose Terezinha Kümmel; diretora da Saúde, Claudia Jacques Malheiros; departamento de Serviço e Obras Urbanas: Celso de Oliveira Cavalheiro; departamento de serviço de Obras da Zona Rural (interior) Solidoro Kersting de Azevedo; departamento de Consultoria Jurídica Comunitária, bacharel Andrea Severo; departamento farmacêutico e insumos estratégicos: Vera  Louguércio e departamento de Patrimônio: Jorge Wanderlei de Britto;  departamento do Instituto Municipal de Seguridade Social: Ronaldo Borer e departamento Banco de Alimentos: Zeni Escher (A Notícia do Vale, jan.2009).
Segue resumo de algumas obras e projetos desta administração:
No primeiro trimestre da gestão foi criada a Lei Nº 2.779/ 2009 de 12 de janeiro de 2009, a qual autorizou o serviço domiciliar de entrega de medicamentos do SUS, aos pacientes idosos e enfermos que tinham dificuldade em se locomover até a Farmácia Municipal, esta foi relocalizada e ampliado o estoque de medicamentos.
Ocorreu à instalação do PSF no bairro São Jorge e com o funcionamento de um gabinete dentário. Realizadas obras dos dois PSF’s, nos Bairros Zona Norte e Italiana.
Em abril de 2010 investiu-se no conforto dos pacientes do SUS, adquirindo 02 vans da linha Ford completas, com ar-condicionado, para os pacientes que eram transportados diariamente para os centros de referência do Sistema Único de Saúde da região, especialmente Porto alegre, Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e Santa Maria. Em janeiro de 2011 adquiriu-se um veículo pick-up para ser usado pela vigilância epidemiológica na campanha contra o mal de chagas, ou seja, no combate ao barbeiro e outras atividades.
Foi criada a Lei Ordinária Municipal Nº 3.452/12 de 22 de junho de 2012, a qual estabeleceu que o Município concede auxílio financeiro no valor de cento e cinquenta reais às pessoas submetidas  a tratamento por insuficiência renal, esses ainda têm o transporte assegurado e garantido.
 No que tange a Saúde Preventiva, o Centro de Especialidades de Panambi tornou-se referência para 14 municípios da região na realização do teste da Orelhinha e do Olhinho, com mais de 3.000 atendimentos ao mês. O Centro de Diagnóstico disponibilizou mamografias em um total de 300/mês, radiologia 650/mês; ultrassonografia 200/mês e eletrocardiograma 500/mês. Na Clínica Municipal de Fisioterapia foi disponibilizada uma média mensal de 1.300 sessões.
Na educação, as vagas em creches foi um dos mais importantes projetos do Prefeito Miguel, conforme suas palavras: “independente das mães trabalharem ou não, todas têm direito, pois nem todas têm emprego com carteira assinada”. Nesse viés o Prefeito Miguel desapropriou uma área na rua Gaspar Martins para construção de uma creche. Ainda nesta gestão foi construída a nova sede da EMEI Raio de Sol, cuja inauguração ocorreu dia 30 de novembro de 2012, o prédio foi construído com recursos próprios do município, no valor de R$ 907.941,10. A EMEI Gente Miúda recebeu pintura interna e externa, colocação de janelas e porta-janelas novas; implantação do laboratório de informática e aquisição de móveis novos para cozinha. A EMEI Madre Paula Montalt recebeu mobiliário para as salas das novas turmas; melhoria da parte elétrica em todo o prédio; repartições novas para a criação de novos espaços; locação de mais uma parte do prédio para ampliação da escola; aquisição de móveis novos para a cozinha; pintura interna e externa e reformas gerais do prédio, e em abril de 2011 foi inaugurado o laboratório de informática.
EMEI Raio de Sol (Bairro Pavão)
Na EMEI Amor Perfeito, ocorreu a construção de uma rampa de acesso com cobertura; pintura interna e externa; colocação de forro na área coberta e implantação do laboratório de informática. Na EMEI Bem-Me-Quer ocorreu a pintura interna e externa; colocação de cerâmica nova em toda a escola; reforma do espaço da cozinha; aquisição de móveis novos para a cozinha; aquisição de geladeira e freezer novo. Na EMEI Sonho e Fantasia ocorreu a reforma do telhado; construção da área coberta; aquisição de imobiliário novo para a cozinha.
Na EMEF Princesa Isabel foi feita a rampa com cobertura de acesso a quadra e melhorias; ampliação do piso da quadra. Na EMEF Rui Barbosa foi feita a pintura externa e interna e área construída - ampliação da Escola em 211,65 m². A EMEF 21 de Abril recebeu  novo mobiliário para a cozinha e quadra coberta de 900m². A EMEF Waldenor Winkler recebeu pintura interna e externa dos prédios; reestruturação do parquinho; muro com cercamento e melhoria dos brinquedos; implantação da sala de recursos; melhoria reforma no prédio (hidráulico, elétrico, forro, paredes). A EMEF Madalena, Linha Ocearú, recebeu cobertura da quadra de 900 m², pintura externa e interna; aplicação de resina; calçada de acesso a quadra e arredores. A EMEF Costa e Silva recebeu reparos e manutenção na quadra; colocação de forro novo (corredor, sala, banheiros); reestruturação da rede elétrica para projeto UCA. A EMEF Conrado Doeth recebeu a reestruturação da lavanderia; implantação da sala de recursos; ampliação da calçada externa (pátio); ampliação do piso da quadra; ampliação de banheiros; casa de boneca.
A EMEF Dona Leopoldina recebeu pintura externa e interna do prédio; implantação da sala de recursos; reformas do prédio (portas, telhado, piso); ampliação da cozinha e refeitório; mobiliário novo para a cozinha; colocação de grades em frente à escola. Na EMEF Maurício Cardoso ocorreu a colocação de cerâmica no hall de entrada, banheiro e refeitório; aquisição de terras para ampliação do espaço territorial; quadra coberta A= 900m². Na EMEF Bom Pastor ocorreu a pintura interna e externa do prédio, colocação de grades frente à escola; melhoria elétrica no ginásio de esportes; implantação do laboratório de informática nos anos iniciais; reestruturação da lavanderia; colocação de cerâmica, forro na cozinha; mobiliário novo para a cozinha; manutenção e reparos no prédio (calhas, telhado, portas novas, reparos elétricos, hidráulicos) e implantação da sala de recursos.
No que tange a Educação Infantil com a ampliação de EMEI’s, houve o acréscimo de 14% em vagas nas creches, e também 14% na ampliação de vagas para pré-escola. Sendo que nas EMEF’s nos anos iniciais do Ensino Fundamental houve um acréscimo de 7,5% nas vagas do 1º ao 5º ano. Nos anos finais do Ensino Fundamental o acréscimo foi de 8,5%.
Durante a gestão do Prefeito Miguel, o poder executivo firmou e ratificou convênio com o Colégio Evangélico Panambi para fins de concessão de bolsas de estudo no Ensino Profissionalizante, o que de 2009 a 2012 totalizou 420 bolsas de estudos. Ainda nesta gestão, jovens do Projeto Guri passaram a ter cursos gratuitos do SENAI, patrocinados pela Prefeitura Municipal, sendo beneficiados 75 adolescentes com idade entre 15 e 16 anos de idade, os quais recebiam uma sacola de alimentos por mês e passagem de deslocamento de casa até o SENAI.
Em fevereiro de 2010 o Prefeito Miguel foi à Brasília junto com o Reitor do Instituto Federal Farroupilha, Caio Alberto Pinto da Rosa e o Diretor do Instituto Federal Farroupilha (Campus Panambi), Adriano Saquet, receber do Presidente Luís Inácio Lula da Silva a Placa de inauguração do Instituto Federal Campus Panambi. Sendo que após a inauguração do Instituto Federal, em abril de 2011, a Prefeitura de Panambi disponibilizou 06 caminhões para o trabalho de ampliação do mesmo, que foi feito juntamente com outros municípios. Em outubro de 2011 o Município cedeu um terreno com 7.200 metros quadrados, situado na Rua Pará, Bairro Arco-Íris, para nova escola do SENAI.
No que tange a cultura, no 1º trimestre de 2009 o Prefeito assinou convênio para o financiamento da Banda Sesquicentenário, cujos recursos destinavam-se aos músicos e às viagens que a banda fizesse durante o ano. A partir de então, a banda municipal passou a receber subvenções da Prefeitura. Foram entregues oficialmente as novas instalações da Escola de Talentos, o que valeu ao Prefeito Miguel, em 2012, o Prêmio Gestor Público 2011.
Através da Lei Municipal nº 3.334/2011 de 16 de dezembro de 2011, foi instituído o Moinho da Canção no Calendário de Eventos do Município, cujas edições foram e são realizadas no Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt.
Na Praça Engenheiro Walter Faulhaber foi inaugurado o Portal das Colonizações, em 26 de junho de 2012. Durante a Gestão, a Secretaria de Obras adquiriu 04 caminhões Ford, 02 patrolas, 01 escavadeira; 01 capinadeira a fogo; 01 trator Massei e 01 carreta Volvo. A SMAIC recebeu 01 Trator Massei, 01 Retro-Randon, 02 caminhão Mercedes-Benz,01 automóvel Fiat Palio. A Secretaria da Saúde recebeu 02 Vans Ford; 01 camioneta Courrier e um automóvel Fiat Dôblo. A SMEC recebeu 02 micro-ônibus sprinter; 01 van Iveco Cityclass; 01 ônibus Agrale; 04 ônibus rurais; 01 micro-ônibus Iveco; 02 ônibus VW/15; 01 Nissan Grand Livina; 01 Mercedes-Benz Sprinter. O Trânsito recebeu 01 Automóvel Logan; 01 Motocicleta Sundpwn e 01 motocicleta Kasinski.
Portal das Colonizações na Praça Eng. Walter Faulhaber
Na infraestrutura urbana ocorreu a pavimentação das seguintes ruas e avenidas: Avenida dos Imigrantes (Distrito Industrial); Avenida das Indústrias (Distrito Industrial); ruas do Bairro Alvis Klaesener; rua Belizário Gentil de Oliveira; rua Carazinho (Bairro Jaciandi); rua Germano Goecks; rua Erechim (Acesso ao IFF); rua Dona Rosa Luiza (Bairro Becker); rua Sergipe (Bairro Arco-Iris); rua Max Radman(Zona Norte); rua Dona Firmina (Arco-Íris) e rua Soledade (Bairro Pavão).
No interior foram feitos obras de alargamento da estrada da linha Timbará; pavimentação interior Linha Ocearu e patrolamento da Estrada Geral (Linha Jacicema até Linha Ocearu). Também ocorreu a instalação da Rede de poços artesianos nos seguintes locais: Linha Maraney, 23 famílias beneficiadas; Linha Serrana, 31 famílias beneficiadas; Linha Ocearu, 30 famílias beneficiadas; Linha Timbará 31 famílias beneficiadas; Linha Iriapira 26 famílias beneficiadas (na época em andamento); Linha Jacicema, 30 famílias beneficiadas (na época em andamento); Linha15 de Novembro, Linha Sete de Setembro e Linha Brasil, 55 famílias beneficiadas (na época em andamento).
No Distrito Industrial foram instaladas mais seis empresas e mais três estavam em fase de instalação no final do mandato. Ocorreu a ampliação da área industrial em 14 hectares, instalação de mais um reservatório para abastecimento de água; ampliação da canalização de água; 10.800 metros quadrados de asfalto já construído e mais 12.800 metros quadrados em fase de licitação. Totalizando R$ 1.500.000,00 de investimento do Estado e Município. Além disso, ocorreu a colocação de placas indicativas de empresas e ruas em fase de conclusão.
Na usina de reciclagem de resíduos sólidos realizou-se serviços de  manutenção e foi construída nova célula e galpão de compostagem, resultando em investimentos R$ 2.315.136,21, no período dos quatro anos de gestão.
No transporte universitário foram investidos nos quatro anos da gestão 1,7 milhões de reais, garantindo a possibilidade de milhares de estudantes cursarem o Ensino Superior e Técnico.
Em dezembro de 2010 foi aberto o refeitório da Prefeitura Municipal de Panambi, beneficiando todos os setores da mesma.
Foram instaladas quatro academias nos Bairros Alvis Klasener; Esperança; Esperança; Arco-Íris e Zona Norte.
Ocorreu em 2010, o tombamento do prédio conhecido como Castelinho e o encaminhamento de Projeto para restauro. Foram adquiridos imóveis para prédios públicos para EMEI Bairro Vila Nova, para o Conselho Tutelar e para o Centro de Referência especializado de Assistência Social CREAS.  No mês de agosto de 2012 ocorreu a instalação da guarita para taxistas. Foi realizada a aquisição de caminhões para coleta seletiva de resíduos sólidos e realizada audiência pública para discussão do Plano de Saneamento Básico. Nesse mesmo ano foi instalada a Incubadora Tecnológica em parceria com a Unijuí e Associação Comercial e Industrial. Este ato resgatou uma iniciativa de seu primeiro mandato quando foi criada a Incubadora Tecnológica Alfredo Fockink e agora retorna com mais qualidade, oferecendo oportunidades aos jovens empreendedores que queiram se estabelecer por conta própria.

14º PREFEITO DE PANAMBI: MIGUEL SCHMITT-PRYM - 2013 A 2016
                       Publicado no Jornal Folha das Máquinas, em 09 de junho de 2017.

Ex-prefeito Miguel Schmitt-Prym recebendo o prêmio de Gestor Público
Miguel Schmitt-Prym esteve à frente da Prefeitura Municipal no período de 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2016. O vice-prefeito foi José Luiz de Mello Almeida. Secretariado: Nardir Martini (Advogado Geral do Município), Nelson Feiden (Presidente do Instituto Municipal de Seguridade Social – IMSS), Júlio Goergen (Indústria, Comércio, Agricultura e Ambiente), Elenir de Fátima Dill Winck (Educação e Cultura) e Jorge Dose (Fazenda), O prefeito acumulava o cargo de Secretário da Saúde e o vice-prefeito o de Secretário de Obras. 
Em 09 de outubro de 2012 o Jornal Folha das Máquinas publicou: “Miguel quebra tabu e conquista reeleição”. Cabe lembrar que após ser eleito pela 4ª vez, o Prefeito Miguel descobriu que estava com um câncer no pâncreas, ainda em novembro de 2012.
Segue resumo de algumas obras e projetos desta administração:
Em 2013 os postos de saúde dos Bairros Esperança e Alto Paraíso foram reformados. Em abril de 2013 a Prefeitura repassou 1,3 milhões de Reais à Sociedade Hospital Panambi. Em maio do mesmo ano a Secretaria de Saúde recebeu dois veículos novos, um Ford Fiesta e um Fiat Uno. Em setembro de 2014 a Prefeitura adquiriu nova ambulância, que foi equipada e colocada em serviço. Em 2014 começou a construção da Unidade Básica de Saúde Centro, no valor de R$ 407.482,36.
Em dezembro de 2014 a Prefeitura repassou subvenção de R$ 362.095,41,00 ao Hospital de Panambi. Em fevereiro de 2015 foram repassados ao mesmo mais R$ 80.000,00, para comprar aparelho Artroscópico. Em abril de 2015 o Município repassa ao Hospital de Panambi mais R$ 150.000,00, para compra de equipamentos que se destinam ao bloco cirúrgico. Em maio de 2015 o Município repassa ao Hospital mais 400.000,00 em equipamentos, a fim de viabilizar a clínica de traumatologia e Urologia, cujos profissionais já haviam sido contratados pelo Município. Em julho de 2015 o Prefeito decide não esperar pelo Ministério da Saúde e libera verba municipal para a compra do elevador do Hospital de Panambi, no valor de R$ 185.0000,00.
Em setembro de 2015 a Prefeitura entrega mais equipamentos médicos ao Hospital, pagos integralmente com recursos próprios, trata-se de equipamentos de artroscopia, importados da Alemanha. O investimento do Município em mais essa doação foi de R$ 150.000,00. Em um levantamento de 10 de fevereiro de 2015 apurou-se que o Pronto Socorro de Panambi havia realizado 42.023 atendimentos em 2014. Ainda nesta gestão, foi feitas a obra de ampliação do Posto de Saúde do Bairro Piratini, e feita a Unidade Básica de Saúde na Linha Morengaba. Em julho de 2016 a Administração Municipal de Panambi fez a entrega da Unidade Básica de Saúde do Bairro Esperança. Foi feita a entrega de uma Unidade de Saúde Bucal no loteamento João Armindo Stählhofer, com equipamento de tratamento dentário.
Na Educação, em 2013, a Prefeitura adquiriu o Salão e o Templo da Igreja Assembleia de Deus, na Rua Andrade Neves, onde posteriormente instalou-se a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Em maio de 2013 a Prefeitura repassou R$ 450.000,00 ao Colégio Evangélico Panambi para o custeio de bolsas de estudo nos cursos técnicos. Em 21 de maio de 2013 foi inaugurada a EMEI Beija Flor com capacidade para 120 crianças, na Rua Gaspar Martins, Bairro Fensterseifer. Em 28 de maio de 2014 foi entregue oficialmente o novo prédio da EMEF Pequeno Lar, no Bairro Vila Nova, com recursos da própria Prefeitura Municipal.
Em outubro de 2014 a SMEC recebeu uma caminhonete Fiat Strada 1.4 no valor de R$ 38.700,00, para transporte de materiais para as escolas. Em dezembro do mesmo ano, a Prefeitura adquiriu novo ônibus escolar, um Marcopolo Volare, para ser utilizado para o transporte escolar de alunos. O ônibus, que custou 219.000,00 R$ possui 31 assentos para passageiros e mais dois auxiliares e também está equipado com elevadores para acessibilidade de pessoas com deficiência,
Em abril de 2015 começou a funcionar a EMEI Primeiros Passos, no prédio da antiga creche da vila Nova, a reforma do prédio que foi feita com recursos próprios do Município e custou R$140.000,00. Em junho de 2015 ficaram prontas as obras da EMEI Pingo de Gente, feita em parceria com o Governo Federal, sendo que a entrega oficial ocorreu em fevereiro de 2016.
Em julho de 2015 a prefeitura e o Instituto Federal Farroupilha assinaram termo de cooperação. O convênio previu a utilização da estrutura da Universidade Aberta do Brasil, mantida pela Prefeitura de Panambi, no Antigo Centro Administrativo da Kepler Weber, para aulas de Educação à Distância a serem ministradas pelo Instituto Federal Farroupilha.
Em agosto de 2015 a prefeitura assinou convênios de repasse de 562,448,20 ao Colégio Evangélico Panambi (CEP) e a APAE. Para o CEP o município repassou 450.000,00 R$, para o pagamento de bolsas de estudo da escola técnica para estudantes selecionados pela SMEC. Já para APAE são 47.340 de recursos do FUNDEB e mais 18.108,20 para outros custeios.
Em agosto de 2015 a SMEC entrega materiais às escolas de Educação infantil e de ensino fundamental, onde constam mobiliário em geral, mobiliário para salas de aula, televisão, camas higiênicas empilháveis, colchões infantis, utensílios de cozinha, eletrodomésticos e equipamentos de áudio, vídeo e foto, contemplando desta forma as demandas de cada EMEI e EMEF.
No que tange às obras, em abril de 2013 a Prefeitura contratou obras para a revitalização do Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt, no que consistiu em um caminhodromo novo e a reconstrução das pinguelas sobre o Rio Fiúza. Em junho de 2013 a Prefeitura assumiu a troca da tubulação antiga da CORSAN, substituindo os canos das ruas mais antigas, como Duque de Caxias, Andrades Neves, General Ozório, Sete de Setembro e Avenida Konrad Adenauer, numa extensão de 5.054 metros. O valor do contrato foi de R$ 523.916,00. Também foi assinado o contrato para a ligação da CORSAN ao Distrito Industrial, no valor de R$ 28.800,00.
Em novembro de 2013 a Prefeitura, através da Secretaria de Obras, realizou trabalhos no interior e na cidade: substituição de pontes de madeira velhas no interior por pontes de concreto. Sendo que foi feita a ponte da Linha Pontão do Fiúza (toda de concreto) e na linha Boa Vista que tem como estrada Geral a Linha Belizário, sendo reformada a ponte com materiais de concreto. Na cidade foi concluída a segunda pista de asfalto distrito industrial, sendo que cada pista possui cerca de 200 metros de comprimento. Também foi preparada a Rua do Rincão com colocação de base para receber asfalto. Foram feitas as obras de asfaltamento da Rua Brasil, que começa na Rua Palmeira e vai até a Igreja da Linha Brasil passando pela Escola Estadual Hermann Faulhaber. A obra foi feita em parceria entre a Prefeitura e  a empresa Bruning.
Em 2014 foram realizadas as obras de asfaltamento da Rua General Osório. Ainda em 2014 a Rua Barão do Rio Branco recebeu novo asfalto, com recursos próprios da prefeitura. As ruas do Bairro Serrana, Passo Fiúza do Bairro Italiana e Avenida dos Imigrantes no Distrito Industrial foram pavimentadas. O acesso à escola Hermann Faulhaber recebe asfalto, assim como algumas ruas do Bairro Jaciandi – proximidades da empresa Bruning – foram beneficiadas, o valor total da obra foi de 2,1 milhões.
Em janeiro de 2015 foram realizados reparos na Linhas Timbará, Maraney, Jacicema e Ocearu. Em agosto de 2015, com a Escola do SENAE em fase de conclusão, o Prefeito Miguel decidiu sobre o asfaltamento da Rua Sergipe e Rua São Paulo, o que acabou sendo concluído posteriormente.
Nesta Gestão também foram feitos trabalhos de recuperação das Ruas Conrad Adenauer e Andrade Neves, asfaltamento das Ruas Tupinambá e Caramuru no bairro alto paraíso; asfaltamento da Rua Paulo Becker e Rua Buenos Aires no Bairro Wolgien. Foram concluídas as obras de asfaltamento das duas ruas que dão acesso, desde a rua Jaguari até a BR-158 no Bairro Pavão. Também foram feitas as obras do asfaltamento da Rua Chapecó, desde a Rua Jaguari até o entroncamento. A Rua Antônio Riedner também foi asfaltada, assim com as ruas Marajó no Bairro Alto Paraiso e Rua Rio Grande do Sul no Bairro Arco-Iris. No Bairro Wolgien a Rua Paris que corta o bairro de leste a oeste recebeu a pavimentação, bem como uma parte da Rua La Paz. Foi renovado o empedramento do acesso à Usina de Lixo.
Entre os investimentos feitos pela Gestão do Prefeito Miguel estão a instalação das Câmeras de vídeo-monitoramento do Projeto Cidade Digital, nos pontos de maior fluxo de veículos, pedestres e com maior possibilidade de crimes e sinistros. Em 2015 a Prefeitura liberou 58 lotes do Programa Nenhum Panambiense sem Casa, através do Departamento Municipal de Habitação. Além dos veículos adquiridos nas secretarias supracitadas, foram adquiridos durante a gestão os seguintes: um novo caminhão de lixo com recursos próprios, um veículo para atender a iluminação pública, no valor de R$ 44.400,00. Em 2016 dois automóveis Fiat Palio 0 Km foram adquiridos para os futuros trabalhos de geo-referenciamento.
No que se refere ao Distrito Industrial, em julho de 2013 a Prefeitura comprou mais sete hectares para ampliação do mesmo. Os últimos 23 hectares haviam sido comprados no primeiro mandato do Prefeito Miguel. Em julho de 2014, a Prefeitura desapropriou amigavelmente mais 13 hectares para ampliação do Distrito Industrial, pagando pela área um total de R$ 1.025.000,00.
Mais subvenções foram encaminhadas pelo Prefeito Miguel: R$ 153.000,00 à Cruz Azul, R$ 163.000,00 para a APAE e R$ 120.000,00 mil para a SPANE. Em outubro de 2014 a AVOCAP recebeu subvenção de R$ 35.000,00. Posteriormente a SPANE recebeu mais R$ 70.000,00.
Em janeiro de 2016 o Prefeito em exercício José Luís de Mello Almeida assinou um convênio com o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) Poncho Verde, cedendo uma área urbana de 4.774 m², de propriedade do Município, localizado na Rua Conrado Doeth, para construção de uma sede social e de eventos para a entidade. Em 2016 foi assinado o contrato para implantação da Usina de Geração de Energia com Lixo. O Prefeito Miguel- Presidente do Consórcio Intermunicipal de Destinação de Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais- o vice-prefeito de condor, Walmir Land, assinaram contrato com a empresa INTRAR ECO ENERGIA para implantação de uma Usina de Transformação por Gaseificação do Lixo em energia elétrica.
O Prefeito Miguel, em sua última gestão ganhou o Prêmio Gestor Público, totalizando doze premiações desde que este foi criado. Schmitt-Prym administrou Panambi por 16 anos, e em seu último mandato travou uma luta contra o câncer, vindo a falecer logo após o término de sua gestão, em 17 de janeiro de 2017, aos 79 anos de idade.



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            A função social dos museus é apresentar a comunidade local a sua história e sua cultura. Este deve promover ações para que a comunidade valorize sua identidade e preserve seu patrimônio cultural.Todas as ações devem contribuir para a coletividade compreenda a importância da preservação e participe dela.
Pensando na função dos Museus, a Coordenação do MAHP Professora Cléa Hempe, organizou juntamente com sua Equipe de Trabalho, professoras Janete Scheuer e Temia Werhmann, a primeira “Exposição Temporária” com o tema “Poder Executivo de Panambi (RS): 1955 - 2020”. Esta foi aberta para visitação no dia 28 de fevereiro, dia do aniversário do Município de Panambi (RS) e estará disponível para visitação até o dia 10 de maio de 2017.
A partir de 11 de maio passará a ser itinerante, isto é, as Escolas poderão solicitar através do telefone 3375-3292 e levar os materiais da Exposição para Escola, também está disponíveis para Entidades interessadas.  Consta na Exposição: um banner com fotos dos prefeitos vice-prefeitos e sub-prefeitos desde 1955 até a administração atual; Um vídeo com as ações dos prefeitos; documentos do primeiro e segundo plebiscito, mapas da época da emancipação e  atuais do município de Panambi (RS) e também está sendo publicado semanalmente no jornal Folha das Máquinas um texto  de cada um dos prefeitos que estiveram a frente da administração pública desde 1955 até o atual. No final será elaborado uma edição especial no Jornal com todas as edições.





Equipe do Museu em fev. de 2017. Da esquerda para direita Cléa Hempe
(Coordenadora); Janete Scheuer e Temia Werhmann (Professoras)
e Inês Winterfeld (Servente).

No dia 28 de fevereiro o MAHP esteve aberto para visitação com a Exposição Poder Executivo Municipal de Panambi (RS): 1955 - 2020.  Durante o dia recebeu em torno de 500 pessoas.  Queremos destacar a presença do Prefeito Daniel Hinnah e esposa, do  Ex-Prefeito Delmar Hinnah que administrou o Município por duas administrações (1989-1992/ 2005-2008); do Governo e Relações Institucionais do Município, Sr. Romário Heitor Malheiros, da Coordenadora do Transporte Escolar da Educação Professora Rosemery Schmidt, da Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Professora Lucia Berlezi e esposo; da Secretária Municipal de Educação e Cultura, Professora Marlise Rodrigues,  da Coordenadora geral da SMEC, Elis Regina Bayer, da Técnica de Informática da SMEC,Patricia,  da Assessoria Técnica da SMEC,  Marguit da Silva, da Coordenadora de Inglês Loreni Lengler, entre outras. Segue algumas imagens registradas neste primeiro dia de visitação.


Secretária da Educação Marlise Rodrigues.




                              Secretária de Educação assistindo Vídeo Ações dos Prefeitos.

Prefeito Municipal Daniel Hinnah, 1ª Dama Scheila Azevedo Hinnah e
 Coordenadora do Museu Cléa Hempe.


Lúcia Berlezi (com a cuia na mão) Coordenadora na SMEC.


Ex-Prefeito Delmar Hinnah e esposa (sentados)


Pessoas da Comunidade

Pessoas da Comundade

Pessoas da Comunidade

Pessoas da Comunidade


Pessoas da Comunidade

Pessoas da Comunidade

Pessoas da Comunidade





15ª Semana de Museus

        A semana de Museus acontece anualmente para comemorar o dia Internacional de Museus, que é no dia 18 de maio. Os Museus são c...